Foi inaugurada na segunda-feira (28/5), em Belém (PA), a Metrobel, primeira rede óptica metropolitana do Brasil para a comunidade acadêmica. Com 52 quilômetros, a rede educacional conecta 12 instituições de ensino e pesquisa. São elas, as universidades Federal do Pará (UFPA), Federal Rural da Amazônia (Ufra), do Estado do Pará (Uepa), e da Amazônia (Unama), o Centro Universitário do Pará (Cesupa), o Cefet-PA, a Embrapa Amazônia Oriental, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT), o Centro Nacional de Primatas (Cenp), os institutos Evandro Chagas (IEC), e de Estudos Superiores da Amazônia (Iesam) e o Serviço Geológico do Brasil – Superintendência de Belém (CPRM).
A Metrobel, segundo o coordenador do projeto, Michal Stanton, surgiu da necessidade de se estabelecer conexão entre as instituições de ensino e pesquisa paraenses com qualidade. ?Foi uma solução pensada a partir da carência de infra-estrutura de telecomunicações disponível na região.?
A governadora do Pará, Ana Julia Carepa, frisou em seu discurso que a Metrobel "é um projeto que vai dar frutos de médio e longo prazo e tirar o Pará da sua condição de periferia". A governadora paraense disse que pretende fazer um governo de transformação e que "um estado sem inovação tecnológica não transforma". A governadora promete a expansão da rede rapidamente em seu estado. "Com o convênio com a Eletronorte, nós vamos conseguir que a Metrobel chegue ao estado inteiro", garantiu.
O projeto piloto serviu como base para a criação iniciativa Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep), da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que pretende iniciar a segunda fase, criando redes ópticas fora das capitais.