A vida dos gestores de empresas capilarizadas – compostas por várias unidades, como filiais, escritórios, centros de distribuição (CDs) ou até mesmo pontos de vendas, espalhados por cidades ou Estados – não é fácil. Isso porque esses executivos precisam garantir que não haja interrupção dos negócios, seja devido a uma máquina avariada ou um sistema de pagamento fora do ar. Situações que podem ocorrer a qualquer hora, em qualquer lugar.
Para dificultar ainda mais, essas estruturas, geralmente de pequeno porte, não possuem o mesmo BackOffice de serviços típicos de uma matriz, para suporte e manutenção do parque tecnológico, que podem ser formados por computadores, workstations, impressoras, etc. e sistemas, como ERPs (Enterprise Resource Planning), utilizados nas operações diárias dos negócios. Por isso, acabam sendo atendidas remotamente pela sede corporativa ou então por prestadores de serviços locais, que não têm o mesmo padrão e qualidade da empresa.
Diante desse cenário, os gestores destas unidades muitas vezes precisam investir tempo também em tarefas operacionais e não correlacionadas à sua função, como monitoria de rede, atendimento aos usuários, etc., já que a sustentação da tecnologia realizada remotamente em filiais, escritórios e pontos de vendas, por exemplo, não é adequada.
Além disso, apesar de estruturas como essas normalmente possuírem uma quantidade menor de equipamentos e sistemas, eles são tão diversificados quanto uma unidade de grande porte, fazendo com que múltiplos fornecedores sejam necessários para o funcionamento do ambiente de TI. A mesma complexidade também ocorre para gestão dos ativos, validação de garantias, renovação de equipamentos, etc.
Ao optar por um modelo que forneça os ativos, sistemas e serviços com um único provedor, é possível reduzir a complexidade de gestão da TI, pois centraliza em um único player o que antes estava distribuído em às vezes mais de 20 fornecedores, sejam os provedores de tecnologias ou os prestadores de serviço, que a sustentam.
Outros benefícios de contar com um único fornecedor são a padronização e agilidade no atendimento – SLAs (Service Level Agreement), que geram ganhos efetivos, possibilitando reduzir em dias ou até semanas, uma parada parcial ou total do ambiente de TI local.
Quando falamos de expansão então, a terceirização com um único fornecedor gera benefícios ainda maiores. Pois ele tem a obrigação e o know-how de orquestrar diversas atividades responsáveis pelo início das operações, seja de um sistema ou máquina, na data pré-estabelecida, garantindo também que aquele novo local, independente se fica em uma grande capital ou cidade pequena, seja produtivo conforme o planejado.
Assim, os gestores de redes capilarizadas podem evitar surpresas desagradáveis, como perda de produtividade e prejuízos à imagem da empresa gerados pelo mau funcionamento dos ativos de TI. Por isso, procure já um parceiro que atenda as suas demandas, com seriedade e as melhores práticas do mercado, para garantir a continuidade plena dos negócios.
Tiago Miranda, diretor comercial da Microcity.