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Microsoft retorna ao passado e incorpora recurso de versões anteriores no Windows 10

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O Windows 10, a nova versão do sistema operacional da Microsoft, lançado nesta quarta-feira, 29, tem uma aparência familiar aos mais de 1 bilhão de usuários que compraram um computador com Windows nas últimas duas décadas. A última vez que a fabricante de software fez uma grande reformulação de seu sistema operacional foi em 2012, com o Windows 8.

Com o Windows 10, a Microsoft alterou a escrita de fazer grandes alterações na estrutura do software, inclusive para evitar erros do passado, como o próprio Windows 8, que o novo sistema vai tentar apagar da memória dos usuários. Para isso, ela também recorreu aos acertos do passado das versões anteriores. Um exemplo é a volta do botão Iniciar clássico, para acesso ao menu principal.

A grande novidade, porém, é a decisão da empresa de, pela primeira vez na sua história, oferecer atualizações gratuitas do novo sistema operacional para quem já tem o Windows 7 ou Windows 8.1 instalados em seus computadores.

Mas, claro, há inúmeros novos recursos que podem fazer os usuários considerarem fazer a troca. Um deles é justamente o botão Iniciar clássico, para acesso ao menu principal, incluindo atalhos para a lista de aplicativos e documentos do usuário, por exemplo. Como nos velhos tempos, ele pode ser aberto com apenas um clique no mouse ou por meio de uma tecla de atalho — o botão Iniciar já estava disponível no Windows 8, mas alguns usuários ficavam confusos, pois estava escondido.

A Microsoft modernizou o menu Iniciar com um novo design. Ao clicar no botão Iniciar traz grupos de blocos que podem ser adaptados às preferências do usuário. Por exemplo, é possível criar um grupo de blocos rotulado de “produtividade” e deixar os softwares mais utilizados para trabalho, como aplicativos para e-mail, navegação na web, Twitter, calculadora e o processador de textos Word.

Para usuários do Windows de longa data, a parte mais difícil de se acostumar será com o modo tablet. Com tablets híbridos, como o Surface, o usuário pode retirar o teclado da tela e mudar para uma interface de software diferente otimizada para tablets.

Assistente virtual

Uma novidade adicionada à direita do botão Iniciar foi o assistente virtual Cortana. O usuário pode fazer uma busca digitando o que procura ou por meio de um comando de voz no microfone. Ele pode dizer, por exemplo: “Lembre-me de comprar leite na terça-feira” e o assistente configura um lembrete que irá alertá-lo naquele dia, ou, então, dizer “marcar reunião para amanhã às 3 da tarde” e ele cria o compromisso no seu calendário.

O único senão é que muitas vezes o Cortana leva o usuário ao Bing para fazer buscas, a ferramenta da Microsoft, que é menos proficiente do que o mecanismo de buscas do Google. Mas o grande furo no assistente pessoal está na aplicação móvel. Como ele é incorporado ao Windows Phone, o usuário que não tiver o sistema operacional da Microsoft em seu aparelho, não conseguirá usá-lo. Atualmente, a plataforma móvel detém apenas 3,5% de participação de mercado nos Estados Unidos, de acordo com a Kantar Worldpanel.

A Microsoft disse que o Cortana estará disponível em breve para dispositivos equipados com o Android, do Google, e o iOS, da Apple. Por enquanto, porém, ele só pode ser plenamente usado em computadores e tablets, o que limita sua utilidade.

Mais segurança

A Microsoft fez algumas promessas ousadas sobre aprimoramentos de segurança no Windows 10. Chris Hallum, gerente sênior de marketing de produto da Microsoft, disse em entrevista ao The New York Times que, por causa de todos os aprimoramentos de segurança, os consumidores e as empresas não terão de instalar software de segurança para proteger suas máquinas. “Nós incluímos uma solução antivírus de pleno direito no Windows”, disse ele.

A fabricante de software já havia incluído esses recursos de segurança mais sofisticados no Windows 8. Segundo Hallum, a Microsoft adotou uma abordagem multifacetada para proteger as identidades dos usuários, bem como bloquear software malicioso. O Microsoft Edge, por exemplo, o navegador padrão do Windows 10, inclui um recurso chamado SmartScreen, que pode identificar sites maliciosos, verificando as características suspeitas. Outro recurso é o Windows Defender, que pode identificar software potencialmente nocivo que você tenha baixado e avisá-lo antes de executá-lo.

Processo de atualização

Segundo a Microsoft, quem já possuía os requisitos mínimos para os sistemas antigos deve executar o sistema operacional tranquilamente. É preciso ter processador de 1 GHz, 1 GB de memória RAM (2 GB para a versão de 64 bits) e pelo menos 20 GB de espaço livre no HD. A atualização deve levar entre 30 a 45 minutos, sem contar o download do arquivo de 4 a 5GB.

Ainda de acordo com a companhia, as empresas receberão o sistema apenas em 1º de agosto.

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