Low-code brasileiro vai faturar R$85 mi com nova plataforma

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Agilidade para os times de desenvolvimento, economia de tempo e dinheiro para as empresas e um mercado imenso para explorar. O low-code cresce e é também com ele que a Techne planeja faturar R$ 85 milhões neste ano com a nova versão do Cronapp, primeira plataforma brasileira de low-code sem o lock-in.

Ao retirar o lock-in, ou seja, ao permitir que o low-code possa ser mesclado ao high-code sem restrições, a empresa fundada e comandada por Mauricio da Costa Melo, inova no mercado brasileiro. Se uma plataforma de low-code por si só já garante mais agilidade ao facilitar o processo de desenvolvimento de softwares otimizando a escrita do código, por assim dizer, quando se permite que os desenvolvedores tenham acesso ao código em tempo real e que ele possa ser aplicado a projetos com o high-code, uma solução pode ser concluída com até 70% de economia de tempo. A retirada do lock-in também permite que o low-code possa ser incorporado a todos os tipos de soluções que venham a ser desenvolvidas, mesmo as mais robustas.

Nesse cenário, o low-code também é um aliado em um mercado carente de profissionais e desenvolvedores. Como na plataforma os profissionais "codam" utilizando pouco código, é possível ter um time mais enxuto em que os profissionais experientes podem investir mais tempo na resolução de problemas complexos. Segundo uma pesquisa da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o déficit de profissionais de TI deve chegar a quase 800 mil em 2025, apenas no Brasil.

De acordo com Gartner o mercado está aquecido, uma vez que as plataformas de low-code já representaram 75% do total do desenvolvimento de software em 2021 e movimentaram algo em torno 13,8 bilhões de dólares. Entretanto, uma barreira de preconceito ainda precisa ser quebrada dentro da comunidade de desenvolvedores que à primeira vista, tende a ver plataformas low-code como adversárias dentro dos times.

"E esse é um dos motivos pelos quais fomos os primeiros a retirar o lock-in e permitir que o código feito pelo Cronapp possa ser mesclado àquele criado em high-code. O Cronapp é um aliado que ganha tempo para os desenvolvedores e precisa ser visto como tal", explica o executivo.

A visão do engenheiro no desenvolvimento: Há 30 anos no comando da Techne, Mauricio da Costa Melo é Engenheiro Civil e foi desenvolvendo projetos nessa área nos anos 80, quando os softwares ainda eram pouco utilizados, que ele viu a possibilidade de desenvolver soluções que agilizassem o serviço automatizando cálculos e outros processos repetitivos. Foi ainda na USP, dentro do Centro de Computação e Eletrônica, que as primeiras soluções foram desenvolvidas por ele e sua equipe.

"Um embrião do que viria a ser a Techne anos mais tarde, pois a visão já estava lá, incluindo a do low-code. Sempre acreditei que tudo que é repetitivo pode e deve ser automatizado para que as pessoas tenham tempo de explorar e aplicar sua criatividade e talento nos projetos. Não se pode perder tempo fazendo o que uma máquina pode fazer", comenta.

Agilizar e organizar processos os automatizando com o auxílio e softwares sempre foi o norte da empresa que cresceu oferecendo soluções para os departamentos de recursos humanos dos setores público e privado, mais tarde instituições educacionais e de saúde. "Gosto de dizer que é a visão do engenheiro que vê um problema complexo como uma folha de pagamento de 200 funcionários, que precisa ser executada todos os meses com uma infinidade de regras e cálculos diferenciados para cada pessoa, e que o engenheiro chega analisa, vê como otimizar e desenvolve uma solução que simplifica aquela tarefa", explica Mauricio.

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