A Nokia disse nesta quinta-feira, 29, que vai demitir 3,5 mil empregados até o fim do ano que vem e fechar uma fábrica, como parte de seu plano de redução de custos operacionais anunciado no início do ano. Nos últimos tempos, a fabricante finlandesa vem perdendo participação de mercado de forma rápida em todo mundo em decorrência da forte concorrência do iPhone, da Apple, e do Galaxy, da Samsung. Recentemente, ela perdeu a liderança no mercado de celulares, caindo para a terceira posição no ranking.
Até o fim do ano, a Nokia vai fechar a planta industrial na cidade de Cluj, na Romênia. A justificativa para o encerramento das operações da fábrica é que as unidades na Ásia operam com maior volume e oferecem mais benefícios. Do total de cortes, 2,2 mil se referem ao fechamento da unidade romena e 1,3 mil, a área de negócios de “localização e comércio”. A empresa disse também vai “revisar o papel no longo prazo” das operações em Salo, na Finlândia, Komarom, na Hungria, e em Reynosa, no México. A empresa declarou que se tiver que realizar cortes também nessas fábricas que eles serão anunciados somente no ano que vem.
“Temos que tomar medidas dolorosas, porém, necessárias, para alinhar nossa força de trabalho e operações com o caminho que temos à frente”, afirmou o CEO e presidente da Nokia, Stephen Elop. Há menos de um ano, a fabricante cortou 4 mil empregos e transferiu outros 3 mil funcionários da unidade de deseonvolvimento do sistema operacional Symbian para a consultoria Accenture.