Governança de Dados, além de atender a LGPD, agrega valor aos negócios

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Os desafios da LGPD para as organizações, especialmente  nos pilares da governança de dados, que envolve toda a discussão em torno da regulação que são as pessoas, os processos e  tecnologias, foi o tema da palestra de Júlio Costa, diretor de Serviços da MD2 Consultoria, que apresentou sua visão sobre o tema na 5ª edição do Data Protection Forum, que aconteceu nesta terça-feira, 27, no WTC-SP, promovido pela TI Inside.

"A LGPD traz entre seus princípios a necessidade evidente de governança dos dados pessoais a fim de determinar o porquê do uso dos dados, a necessidade para sua utilização dentro dos processos de negócios, a necessidades de segurança ,de prestação de contas, de registrar os tratamentos sofridos por estes dados, enfim todos os princípios que exigem as boas práticas de segurança", reiterou o executivo.

Segundo ele, não há como se falar de dados sem o aspecto da governança, que pode ser motivada para atendimento à legislação ou pelo peso das multas como motivo, mas pelo valor que agrega aos negócios das companhias.

"A Governança de Dado busca gerenciar os ativos de dados como um ativo empresarial e permitir a geração de valor para a empresa e minimização de riscos e se trata de uma estratégia para organização, um caminho para dar visibilidade sobre os dados, torná-los acessíveis, seguros e confiáveis, isto é, um benefício para a organização", conceituou o diretor da MD2.

Para Júlio Costa é importante o entendimento da governança como um programa de melhoria contínua e que não depende da LGPD mas se torna fundamental para estar alinhado à regulação.

"Um programa de governança de dados tem potencial de entregar muito mais do que o exigido pela regulação. Em resumo, falar de segurança da informação e LGPD é  falar de tecnologias e melhores práticas técnicas, abordar o universo de governança, riscos e compliance. Isso possibilita entender criptografia de informações, controle de acessos, criação de camadas de segurança, análises e testes, habilitação de autenticação. Todas essas práticas, já presentes no dia a dia das empresas, são reforçadas com a lei. A governança de dados  de modo geral permite a mitigação de erros e melhora a eficiência de toda a equipe?", ressaltou o diretor da MD2.

Ele ainda reiterou que as boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização e sua longevidade.

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