A Proderj, empresa de processamento de dados do estado do Rio de Janeiro, adotou plataforma thin computing nos 78 Centros de Internet Comunitária do Estado e contratou a Tecnoworld para fornecer os 1,2 mil thin clients – terminais de pequeno porte, que gastam pouca energia e possuem menor capacidade de processamento, porque são ligados a um servidor. O valor do contrato é de R$ 2,5 milhões.
Os Centros de Internet Comunitária foram desenvolvidos pela Proderj para oferecer acesso gratuito à internet à população, além de serviços de treinamento, capacitação e diversos serviços, que visam à inclusão digital. Cada centro dispõe de cerca de dez terminais thin clients, um servidor e impressoras.
Os terminais foram adquiridos da revenda Allen Serviços, e o modelo adquirido pela Proderj foi o Tecnoworld WinNet, com sistema operacional Livre-RJ3 desenvolvido internamente pelo próprio Centro de Tecnologia do Rio.
O projeto de implantação dos terminais aconteceu em duas etapas. Na primeira delas, a peocupação foi preparar a infraestrutura dos Centros Comunitários e, num segundo momento, substituir terminais IBM por terminais "magros".
Segundo Marcos Aurélio Medeiros Xavier de Souza, diretor de Suporte e Tecnologia da Proderj, o órgão optou pelos terminais magros por uma questão de economia de custos e de tempo, com a redução da manutenção das máquinas. Ele avaliou que os desktops tradicionais costumam apersentar mais problemas porque possuem várias peças móveis, enquanto os terminais magros oferecem um tempo de vida útil quase três vezes maior que um desktop.
Outro aspecto apontado pelo diretor da Proderj é que o suporte técnico e manutenção das máquinas são feitos de forma remota. "Com isso, constatamos uma sensível redução de custos, pois os nossos técnicos não precisam mais se deslocar até os Centros Comunitários que ficam espalhados pelo Estado. Itaperuna, por exemplo, quase na divisa com o Espírito Santo, fica a mais de 300 quilômetros de distância da sede da Proderj."
Além da economia de custos, o diretor comenta sobre o ganho de produtividade de seus técnicos que fazem tarefas simples como atualizações de aplicativos e sistemas, tudo remotamente. "Se não usássemos uma plataforma centralizada em servidores e com terminais thin clients, teríamos que fazer essas atualizações manualmente, máquina a máquina", enfatizou Souza.
Segundo ele, a população do estado do Rio tem respondido de forma bastante satisfatória ao projeto e acrescenta que até o fim do ano passado já havivam sido feitos mais de 2 milhões de acessos em todo o Estado. Dentre os vários serviços oferecidos pelos centros como verificação de 2ª via de contas, inscrição on-line em concursos públicos, impressão e envio de currículos, treinamentos de alfabetização digital, criação de e-mails, dentre outros.
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