A projeção do site de contatos profissionais LinkedIn para o segundo trimestre e todo o ano de 2015, divulgada junto com o balanço financeiro do primeiro trimestre, nesta quinta-feira, 30, frustrou Wall Street. Logo após a divulgação dos resultados financeiros, as ações da empresa no after-hours trading da Nasdaq — negociação após o fechamento do pregão da bolsa eletrônica —atingiram queda de 28%, negociadas a US$ 183,66.
Além de mais que triplicar o prejuízo no primeiro trimestre, as previsões da companhia para o segundo trimestre ficaram abaixo da média prevista pelo mercado. O LinkedIn afirmou que espera obter lucro de US$ 0,28 por ação e receita entre US$ 670 milhões e US$ 675 milhões no período, abaixo do lucro de US$ 0,74 por ação e receita de US$ 717,5 milhões esperados por Wall Street. Já para todo o ano de 2015, a empresa espera alcançar lucro de US$ 1,90m por ação e receita de US$ 2,9 bilhões, contra estimativa de lucro de US$ 3,03 por ação e receita de US$ 2,97 bilhões feita por analistas.
O site encerrou o primeiro trimestre deste ano com prejuízo de US$ 42,4 milhões, ante uma perda de US$ 13,3 milhões registrada no mesmo período de 2014. A receita, por sua vez, totalizou US$ 638 milhões, alta de 35% na comparação com os US$ 473milhões obtidos um ano antes.
A receita obtida com a venda de soluções de recrutamento totalizou US$ 396 milhões, o que representa um crescimento de 36% e mais da metade (62%) das vendas totais da companhia. O segmento de soluções de marketing contabilizou US$ 119 milhões, 38% superior ao mesmo trimestre de 2014 e o equivalente a 19% das vendas totais, enquanto a área de assinaturas premium totalizou US$ 122 milhões, com crescimento de 43% e 19% de participação no resultado geral.
Na quebra da receita por região geográfica, os Estados Unidos responderam pela maior fatia (61%), perfazendo US$ 389 milhões. Já a receita com mercados internacionais somou US$ 248 milhões e representou 39% da receita total no primeiro trimestre.