"ESG sem engajamento não existe em uma corporação", assim começa a explicação de Eliezer Silveira Filho, Managing Director da Roost, sobre o motivo de se ter uma agenda a longo prazo para implantar na companhia uma cultura baseada em ESG. Especializada em soluções com foco em internet das coisas (IoT) e computação de borda, a Roost é resultado do reposicionamento Redisul, empresa curitibana com 35 de atuação, e com o novo corpo diretivo, acabou ganhando muito mais do que um novo nome.
Segundo pesquisa realizada pela McKinsey Global Institute sobre ESG, 83% dos líderes (C-level) afirmam esperar que os programas ESG contribuam com mais valor para os acionistas. E, do outro lado, acionistas declaram que estão dispostos a pagar cerca de 10% a mais para adquirir empresa com histórico positivo para essas questões. A ideia de que uma empresa deve gerar valor – não só para si, ou para seus acionistas, mas para a sociedade em geral – não é nova e cresce exponencialmente, ganhando espaço nas agendas de muitos líderes.
"É muito comum ver em posts nas redes sociais e manchetes de jornais que empresa Y implantou ESG, ou que fundo de investimento Z passou a trazer em sua carteira opções de títulos de companhias que primam por essa política. Mas, não existe mágica. Implantar uma cultura corporativa nova, independente de quais objetivos, exige planejamento, treinamento e conscientização da equipe como primeiro passo", afirma Eliezer.
Com esse objetivo, o CEO já projetou os caminhos pelos quais conduzirá os times para que a Roost possa construir em pilares sólidos os três itens que compõem essas boas práticas. "Já iniciamos as primeiras formatações desses treinamentos e devemos dividir todo o processo em semestres, por times e comitês internos que liderem com os pares esse movimento", descreve Silveira Filho. Entre os movimentos já em curso estão: alinhamento das ofertas aos ODS da ONU, por exemplo, em relação à oferta de Smart Cities que está sendo totalmente integrada aos objetivos de desenvolvimento sustentável; Diversidade e inclusão, com treinamento contínuo para todo o time e pesquisa de fornecedores; Políticas afirmativas de contratação de grupos minorizados; Análise de equidade de gênero e políticas de crescimento; Assesment de fornecedores e políticas de ESG dos mesmos; e Impacto social através da formação de jovens no programa Roost Learning.
Dessa forma, a Roost deve concluir e apresentar relatórios que comprovem as mudanças efetivas em sua cultura por etapas, iniciando já em 2021 e concluindo o a execução até 2023.