A Pollux, empresa de tecnologia industrial há mais de 20 anos no setor de automação industrial, atingiu a marca de duzentos robôs colaborativos comercializados por todo país. Distribuídos pelos chãos de fábrica das indústrias automotivas, de bens de consumo, bebidas e alimentos, farmacêuticas e outros segmentos, os robôs são fundamentais para o crescimento de um mercado mais produtivo, eficiente e inteligente, além de melhorar a qualidade de vida dos operadores.
O primeiro robô colaborativo trazido pela Pollux para o Brasil desembarcou no país em 2014. Desde o seu lançamento, conquistou a atenção por representar a nova geração de máquinas industriais colaborativas que, diferentemente das convencionais, pode trabalhar ao lado dos funcionários sem a necessidade de isolamento ou grades de segurança. Com um baixo custo de implantação, rápida instalação e flexibilidade para a troca de função ou ajuste da quantidade de aparelhos conforme cada demanda, os robôs colaborativos atuam em atividades repetitivas e insalubres, reduzindo assim os riscos e custos relacionados à saúde dos funcionários.
Baseado no conceito de Pay Per Use, a Pollux ampliou o acesso aos robôs colaborativos com um modelo de negócio inédito: o oferecendo como serviço, baseado em um modelo de contrato de aluguel. Toda a engenharia necessária para o funcionamento dos robôs é aplicada com monitoramento remoto e os clientes da companhia têm todo o suporte que precisar – sem a necessidade de ter um robotista in loco ou estoque de peças.
O robô colaborativo é bastante rentável para as plantas que possuem a partir de dois turnos, sendo possível remanejar o investimento de acordo com as necessidades mais urgentes e que, por conta das demandas do mercado, podem variar de um momento para outro. Com este serviço, as fábricas conseguem economizar até RS 200 mil por ano.
"O nosso modelo de negócios, além de ser prático e fácil, está trazendo o que há de mais inovador na indústria mundial para as plantas do Brasil, como a tecnologia da robótica, linhas de montagem totalmente automatizadas, internet das coisas e softwares industriais. Se hoje celebramos o marco de 200 robôs colaborativos comercializados é porque, de fato, estamos vivenciando a Indústria 4.0 com nossos clientes. Inovação é nosso DNA!", explica José Rizzo, CEO da Pollux.
Para a corporação, a ideia é chegar a dois mil robôs instalados até 2020. "No ritmo que estávamos caminhando, o Brasil levaria mais de 100 anos para atingir a densidade robótica dos outros países", afirma Rizzo. "Investir em robótica é uma necessidade latente no mercado nacional, o que nos mostra o potencial que temos para explorar e aumentar a competitividade da indústria brasileira por meio da tecnologia industrial", conclui o CEO.
Segundo a Federação Internacional de Robótica, a Coreia do Sul é o país com a maior concentração de robôs industriais do planeta, a cada 10 mil trabalhadores, existem 531 robôs atuando na indústria sul-coreana. Nesta lista, o Brasil não aparece entre os 22 países mais bem posicionados.
Durante quatro anos, a equipe de Engenharia de Aplicação da Pollux já desenvolveu as mais diversas aplicações, como carga e descarga de máquinas, paletização, packing, injetoras, prensagem e estamparia, testes de vida útil do produto, encaixotamento, aplicação de adesivo, paletização, manipulação de produtos, inspeção de qualidade – Flex-i, linhas de envase, montagem, solda-ponto, entre outras.
Em 2017, a Pollux trouxe mais uma novidade em robótica para o Brasil, os robôs móveis. São máquinas que se movimentam de forma independente, por meio de tecnologias de navegação inteligente, traçam rotas de forma autônoma, sem precisar de adaptações na infraestrutura das fábricas, andam pelos corredores e transportam cargas, materiais ou até outros robôs.