Vendas de ultrabooks ficam abaixo do previsto no segundo trimestre

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Os ultrabooks tiveram desempenho bem abaixo do esperado no segundo trimestre deste ano. A nova categoria de computadores pessoais – ultrafinos, com alta capacidade de processamento e memória de longa duração, que têm características de um híbrido de tablet e notebook – responderam por apenas 5% das vendas de notebooks entre abril e junho, menos da metade prevista pelos fabricantes de PCs que aderiram ao projeto da Intel.

Os dados são de uma pesquisa da Barclays, a qual o blog de tecnologia All Things Digital teve acesso. Segundo analistas, isso ocorre pela dificuldade da fabricante de chips de reduzir os custos do produto – ponto crítico apontado por especialistas desde que os primeiros modelos foram apresentados. Em média, os ultrabooks estão na faixa de US$ 950, com alguns modelos ultrapassando a casa dos US$ 1,3 mil. O objetivo da Intel era, já neste segundo semestre, chegar ao valor de US$ 699 no varejo.

“Acreditamos que o preço alto continua a ser um desafio para as fabricantes de PC e também consumidores. Isso reduz a participação de mercado dos ultrabooks, bem abaixo das expectativas dos fabricantes de computadores pessoais”, justifica o analista da Sterne Agee, Vijay Rakesh, ouvido pelo blog.

Além disso, com a proximidade do lançamento da nova versão do sistema operacional da Microsoft, o Windows 8, as pessoas têm um motivo a mais para adiar a compra de um equipamento.

“Quando introduzimos o conceito de ultrabook estava claro que o design iria evoluir”, afirmou um porta-voz da Intel, Chuck Mulloy, que vê essa situação como temporária. “À medida em que os aparelhos evoluem e novos recursos são adicionados a eles, esperamos que o volume aumente e, assim, ajude a derrubar os preços”, estima o executivo.

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