Técnicos da CPI da pedofilia apontam dificuldades para registro de dados da web

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O grupo de trabalho composto por técnicos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga crimes de pedofilia e representantes de companhias telefônicas e de provedores de acesso à internet realizou nesta terça-feira, 30, sua segunda reunião para elaboração de um termo de ajustamento de conduta (TAC) para agilizar o fornecimento de dados sobre suspeitos de praticarem o delito.

O TAC vai padronizar o fornecimento das informações pelas companhias. A CPI teve grande dificuldade de chegar aos 874 suspeitos identificados nos 3.261 álbuns fechados do site de relacionamento Orkut, do Google – obtidos a partir de quebra de sigilo sugerida pela própria CPI. De uma das empresas foram aproveitadas pouco mais de um terço das informações. O grupo de trabalho deverá ainda fazer outras reuniões sobre o tema, uma vez que a medida exigirá novos investimentos e levará tempo para ser implantada.

As empresas decidiram participar da elaboração do TAC em audiência da CPI realizada em 27 de agosto. A primeira reunião ocorreu no dia 3 de setembro. No encontro desta terça-feira, as empresas e os técnicos da CPI trataram, entre outras coisas, das dificuldades operacionais para registro de dados de conexão à internet, assim como dos prazos necessários de armazenamento das informações e custos para o fornecimento dos dados, quando solicitados pela Justiça.

Com informações da Agência Senado.

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