A empresa americana Timelines moveu processo contra o Facebook por violação de sua marca. Recentemente, a rede social anunciou uma nova função, batiza de Timeline, novo formato para o perfil da pessoa que retrata sua vida em ordem cronológica, como uma “linha do tempo” (timeline, em inglês). A Timelines tem um site no qual os usuários podem criar e compartilhar eventos, fotos, informações, ou seja, também formando uma linha do tempo.
A nova função ainda não foi liberada para o público geral, mas mesmo assim a Timelines protocolou a ação na última quinta-feira, 29, na Corte Distrital do Norte de Illinois. Ela alega que a linha do tempo do Facebook tem o potencial de acabar com todo seu negócio. "Estamos na ativa há quase cinco anos e podemos ser eliminados por uma ação desleal da maior e mais poderosa rede social do mundo, o Facebook”, diz a empresa na ação, que também acusa o site de ter banido a URL (endereço de internet) que levava à página da empresa dentro da rede social, o Facebook.com/timelines.
No processo, a Timelines reforça que o Facebook usa e redireciona o tráfego da internet para seu site ao usar a marca registrada dela. Isso, diz ainda o texto da ação, confunde o consumidor e pode promover o desastre dos negócios da empresa.
O Facebook anunciou uma série de mudanças e parcerias para reconfigurar todo o site que prometem modificar radicalmente o mercado de redes sociais. E entre as principais mudanças está justamente o perfil do usuário organizado por meio de uma linha do tempo.