As empresas com grande fluxo de funcionários têm multiplicado o número de documentações a serem preenchidas, cadastradas e arquivadas pelo departamento de Recursos Humanos. O controle dessa papelada exige muita organização e espaço físico disponível, mas ainda assim a busca por um registro durante uma atualização ou demissão pode levar um tempo considerável. A Gestão Eletrônica de
Documentos (GED) é uma ferramenta fundamental para a otimização deste processo, entenda como:
– Armazenamento: Arquivo morto ocupa espaço e custa caro para ser mantido. As impressoras multifuncionais podem digitalizar e armazenar uma série de documentos trabalhistas em um servidor na nuvem, reaproveitando o espaço físico para outras funções.
– Localização: Para atualizar documentos de um colaborador promovido, que sai de férias ou é demitido, o funcionário do RH pode levar minutos ou até mesmo horas diante de pastas e gavetas. Os arquivos digitais são encontrados no servidor em questão de três segundos, como uma busca no Google.
– Controle: O administrador da rede tem uma visão geral de permissões por colaborador e histórico de acessos. Se um arquivo sumir da pasta, o responsável pelo sistema consegue verificar quem foi o último a abrir, alterar ou excluir. O GED pode também controlar e reduzir gastos, a partir do gerenciamento de impressões, respeitando filtros de permissão por trabalhos ou funcionários.
– Conservação: O armazenamento virtual previne a perda de arquivos em incêndios, deterioração por umidade, por insetos ou mera desorganização. Qualquer falta pode ser recuperada com restauração de backups.
– Descarte: Os arquivos físicos são mantidos pelas empresas por até cinco anos após a saída de um funcionário. Com o GED, o administrador, no ato da digitalização ou a qualquer atualização pode estabelecer uma data para a exclusão automática do documento, a fim de liberar o espaço do servidor.
Rodrigo Reis, diretor comercial e sócio da Reis Office