Segurança de nuvem é essencial para sobrevivência das empresas

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Além da entrada em vigor das novas regras descritas na LGPD, a segurança de dados é fundamental para a sobrevivência das companhias nos dias atuais. Não pela imposição da regulamentação, mas principalmente pela confiança depositada nessas empresas por seus usuários, através da cessão de dados pessoais para comprar ou outras transações. O risco de vazamentos acidentais ou hackeamento é mais do que real, e certamente determinará a sobrevivência das companhias que mais atentarem aos seus sistemas de segurança.

Para Carlos Tadeu Barreto, engenheiro de Soluções da Dinamo Networks a importância da segurança em Nuvem deve ser maior que em qualquer outro ambiente, já que como ambiente remoto pode ser vulnerável por isso regras de compliance são vitais e devem ser reeditadas com frequência a fim de mitigar riscos, assim como a necessidade de conhecimento da tecnologia, requisitos de segurança, as penalidades a que estes acontecimentos podem estar sujeitos.

"De fato nos últimos dois anos houve aumento exponencial de cyber ataques criminosos. No Brasil este índice foi de 220%.  Apesar dos ambientes de nuvem se tratarem de ambientes mais complexos já incorporando medidas protetivas, não estão isentos", lembrou o executivo da Dinamo.

Conforme argumentou, ambientes corporativos de processamento e ambientes de clientes dispõe de normas estabelecidas para prevenir e outras diretrizes para este fim.  "Estas regras estão apoiadas em pilares de inovação que irão proteger redes, a própria cloud e a força de trabalho onde ela estiver dentro das paredes das empresas ou fora delas", disse.

Sebastião Miranda, Cloud Security Sales Specialist na Check Point Software Technologies também argumentou na exposição que fez durante o Cloud Evolution Forum, que o grande desafio da segurança em cloud, apesar de estar pautada na tecnologia e nas aplicações inovativas de segurança, está em fatores mais humanos.

Segundo ele, as maiores preocupações dos executivos em relação à segurança, segundo pesquisas, residem na perda de dados (64%), na privacidade de dados (62%) ou nas exposições de dados acidentais (46%).

O que estes executivos veem como barreiras para adoção de sistemas mais seguros em suas companhias estão a identificação da falta de experts (39%), na própria segurança dos dados (34%) e no compliance legal (32%).

"O cloud é uma estratégia muito relevante hoje. Na adoção de multicloud ainda encontramos desafios e riscos, entretanto estão sendo constantemente revistos para que sejam mitigados com ferramentas cada vez mais poderosas. Muitas ferramentas estão sendo utilizadas e pelo perfil de quem as utiliza em seus dispositivos é nítido a busca desta garantia", disse.

"A segurança no trabalho, seja ele presencial ou remoto, acredito que dependa fundamentalmente do desenvolvimento mais inteligente dos aplicativos.  Seja na identificação do usuário, no tráfego da rede, esteja ele utilizando vários dispositivos diferentes. É importante dar inteligência ao Ending point, seja no software, na cloud, a fim de blindar a execução de malwares. A verificação desde a origem até a cloud, ou onde estiver o armazenamento de dados, cuidados que devem existir e ferramentas para isso estão no mercado para serem utilizadas", afirmou Tadeu Barreto.

"Segurança não é uma escolha de Sofia. Existem maneiras de pensar o ciclo das aplicações desde a nuvem até o uso. Pelo ponto de vista do usuário é possível garantir uma jornada produtiva e experiência bem sucedida. O ambiente de trabalho híbrido veio para ficar e existem mecanismos protetivos para isso. Já se avançou muito neste sentido para dar a estes usuários um leque de opções em soluções que garantam a facilidade de uso, a segurança do processo e também prover aos gestores as mesmas garantias", finalizou Miranda.

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