O avanço da mobilidade corporativa

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A intensificação de projetos de TI focados em mobilidade tem aumentado significativamente, impulsionada pelas oportunidades vislumbradas diante da massificação dos dispositivos móveis, como smartphones e tablets.
E segundo pesquisas do Gartner, essa realidade se intensificará ainda mais. Nos planejamentos até 2015, a mobilidade está entre as três maiores prioridades dos CIOs no mundo e na América Latina. Além disso, em 2015 há a previsão de ter quatro projetos para dispositivos móveis em desenvolvimento para cada um de aplicações para PC.
Essa tendência estabelece uma urgência das organizações em usufruir da mobilidade e não perder o time de mercado diante de seus concorrentes. Isso, contudo, traz várias dúvidas e incertezas diante de opções tecnológicas com diferentes graus de maturidade e evolução.
Para desenvolver um projeto que tenha sucesso, o passo inicial é alinhá-lo com a estratégia de negócio, estabelecendo objetivos e metas que sejam claros e bem definidos. Sem isso fica difícil projetar uma aplicação que gere efetivamente valor para o negócio, pois desalinhamentos entre os stakeholders envolvidos (TI, negócio, etc.) podem dificultar, estender ou até mesmo inviabilizar a solução.
Em consonância com os objetivos, é preciso identificar precisamente quais são as oportunidades de mobilidade que geram diferenciais para a solução. Agilidade e precisão com leitura de códigos, otimização com georreferenciamento, sincronismo online e remoto de informações, disponibilidade para coleta em regiões sem cobertura de rede, entre várias outras, são bons exemplos de funcionalidades que podem trazer benefícios para os processos da organização, reduzindo custos, agilizando a operação, elevando a qualidade, entre outros.
Uma dica importante: nem tudo deve ser mobilizado! Existem escopos de sistemas onde não há ou quase inexistem as oportunidades de mobilidade. Uma boa métrica é priorizar aquilo que realmente trará valor ao negócio dentro do tempo que a organização espera.
Depois de definidas as oportunidades, é importante aproximar-se do usuário da aplicação de mobilidade, entender quais são seus desejos, necessidades, hábitos e experiências. Outro fator importante é avaliar quais devem ser os dispositivos contemplados na aplicação, quais sistemas operacionais, modelos e seu respectivo custo.
O benchmarking é também uma ferramenta importantíssima para compreender como os usuários utilizam os dispositivos móveis, avaliando-se desde concorrentes até outros segmentos de negócios, e observando-se de forma bem crítica pontos positivos e negativos, para assim projetar uma solução que tenha as melhores práticas do mercado.
Uma vez estabelecida uma ideia consistente da solução, é necessário escolher muito bem o “como fazer”. Em outras palavras, a materialização da mobilidade precisa encontrar uma base sólida que acompanhe a evolução das tecnologias e alcance os objetivos esperados, levando em conta alguns fatores preponderantes como usabilidade da aplicação, ciclo de vida e escolha das tecnologias que alicerçam e dão continuidade e evolução da solução.
Para isso, parceiros capacitados e experientes em soluções de mobilidade, que tenham efetivo domínio tecnológico, maturidade, e projetos consistentes de acompanhamento e evolução, são uma excelente alternativa. Além de desenvolver e potencializar a estratégia de mobilidade da empresa, eles agregarão na missão de priorizar e definir o que será mobilizado; já que nem tudo e todos precisam sempre ir com a maré.

Sílvio José Etges, gerente de Produtos da Teclógica

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