Mais de 1,2 milhão de pessoas trabalham como teleatendentes no país, de acordo com a ABT – Associação Brasileira de Telesserviços, entidade que representa as empresas do setor. E a previsão para 2011 é que as empresas de call center registrem um crescimento de 10% em geração de empregos, oferecendo aproximadamente 120 mil novos postos de trabalho durante o ano. Ou seja, mais de 320 novas vagas por dia em todo o país.
Embora o setor seja o principal empregador de jovens sem a necessidade de experiência anterior, há oportunidades para todas as faixas etárias e também com históricos profissionais variados. "Há empresas que necessitam de pessoas mais jovens, outras que precisam de profissionais mais experientes, e outras que trabalham apenas com atendentes bilíngües, por exemplo. E, hoje, muitos apostam no setor para seguir carreira", diz Jarbas Nogueira, presidente da ABT.
Para os jovens que conquistam o primeiro emprego num call center, as empresas investem para capacitá-los. "Antes de serem colocados para atender qualquer cliente, todos são treinados, realizam cursos para aprender como e o que fazer", diz Nogueira. No entanto, para conseguir uma oportunidade no setor, são indispensáveis conhecimentos básicos de informática e ter domínio da língua portuguesa.
Confira algumas características do setor:
• Os principais setores contratantes de call center são os de serviços financeiros, varejo, telecomunicações, seguros, saúde e editora/gráfica;
• Cerca de 65% das empresas estão no eixo São Paulo – Rio de Janeiro;
• A região sul também já apresenta significativa participação (5%) e a região nordeste começa a se destacar como o um novo pólo de call center;
• A grande maioria dos atendentes é composta por mulheres (76,8%);
• cerca de 45% do total de empregados são jovens em seu primeiro emprego;
• Do total de atendentes, 74% possuem o 2º grau. 22%, curso superior.
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