Mesmo investindo no MediaFLO para serviços de Mobile TV, a Qualcomm também aposta que haverá necessidade de chips que integrem as diferentes tecnologias que estão em desenvolvimento no mundo.
A empresa anunciou na semana passada o chip Universal Broadcast Modem (UBM), que integra a tecnologia MediaFLO, o DVB-H e algumas partes da tecnologia ISDB-T.
Segundo Steve Altman, presidente da Qualcomm, a empresa seguirá com sua estratégia (que prevê investimentos de US$ 800 milhões) no desenvolvimento do MediaFLO, mas está consciente que em alguns países a alternativa dos operadores pode ser diferente.
"A nossa estratégia para o MediaFLO passa pelos parceiros locais e pelas operadoras. Não estamos fazendo em nenhum lugar do mundo o que estamos fazendo nos EUA, que é construir uma rede para o multicast de canais de vídeo pela tecnologia FLO.
Mas não quer dizer que não possamos fazer em outros lugares". Perguntado sobre a estratégia da empresa para o Brasil, Altman repetiu a informação já conhecida de que a Qualcomm busca parcerias para demonstrar que o MediaFLO é uma alternativa para serviços de TV móvel. Investimentos em operação poderão até ser feitos, diz.
A rede MediaFLO nos EUA será lançada este ano com a Verizon, e a Sprint também já testa a tecnologia. No Reino Unido, o parceiro da Qualcomm é a operadora de satélite BSkyB. No Japão, terra do padrão de TV digital que provavelmente será usado no Brasil (o ISDB-T), a KDDI também testa um modelo de adoção do MediaFLO.
"Temos indicações que o custo de uma plataforma de mobile TV com o MediaFLO é de cerca de 37% de um plataforma DVB-H, mas cada operadora tem a sua estratégia", diz Rob Chandhok, VP de engenharia da empresa.