Nesta quarta-feira (31), o Instituto Mais Diversidade, organização sem fins lucrativos, que tem como missão promover o trabalho digno e a geração de renda para todas as pessoas LGBTQIA+, em parceria com a Human Rights Campaign (HRC) e o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, divulgou a segunda edição da pesquisa "Melhores Empresas para Pessoas LGBTQIA+ Trabalharem", que tem como objetivo avaliar a equidade e a inclusão de pessoas LGBTQIA+ nos ambientes de trabalho no Brasil. No setor de tecnologia, Adyen, Cognizant, Flextronics Intern. Tecnologia LTDA, Intel Semicondutores do Brasil, LEXMARK, Oracle, SAP, Thomson Reuters, Uber Brasil e TE Connectivity Brasil foram as 10 organizações reconhecidas.
Das 91 empresas que preencheram a pesquisa, 34 obtiveram entre 0 e 90 pontos e 57 atingiram a pontuação máxima de 100 pontos. Para a classificação, o levantamento levou em consideração quatro pilares: Políticas e Benefícios Inclusivos; Apoio a uma Cultura Inclusiva e Melhores Práticas Baseadas em Dados; Esforços de Treinamento Interno e de Prestação de Contas e Compromissos Públicos.
"Estamos muito entusiasmados com os resultados da segunda edição da HRC Equidade BR. Tivemos 52% de acréscimo no número de empresas certificadas em relação ao ano anterior e isso demonstra a importância da pesquisa em influenciar que cada vez mais organizações se dediquem a aprender e implementar as melhores práticas de inclusão LGBTQIA+ nos ambientes de trabalho. Enche-nos de orgulho ver que o número de empresas certificadas aumentou substancialmente de uma edição para outra, bem como, os indicadores que refletem que os espaços de trabalho estão se tornando locais mais inclusivos", afirma João Torres, presidente executivo do Instituto Mais Diversidade.
Desde 2002, a HRC aplica o Índice de Igualdade de Melhores Lugares para Trabalhar (CEI, na sigla em inglês), nos Estados Unidos. Em 2016 expandiu sua atuação global para apoiar a inclusão de pessoas LGBTQIA+ na América Latina e atuou em países como México, com o índice Equidad MX, Chile (Equidad CL). No Brasil, a pesquisa foi aplicada pela primeira vez em 2022, participaram do levantamento 60 organizações nacionais e multinacionais, com atuação no país, e dentre essas, 38 foram reconhecidas.
