Navios, aviões e caminhões são utilizados para transportar cargas todos os dias e, por seus tamanhos e rotas, emitem grandes quantidades de gases do efeito estufa. Com o objetivo de compensar as emissões de carbono de fretes internacionais, a Talura – startup que conecta exportadores e importadores a agentes de carga homologados – e a Compensa – startup que calcula pegada de carbono em trajetos em tempo real – se uniram para incentivar o setor, facilitando a implementação de políticas ligadas a ESG.
Na plataforma da Talura, ao realizar uma cotação de frete, o usuário coloca os pontos de partida e chegada da carga, características da carga e como ela será transportada. A partir dessas informações, a Compensa calcula e apresenta na hora quantos créditos são necessários para que a operação seja carbono neutra e qual o valor para a compensação. Atualmente, são disponibilizados para compensação os créditos do projeto de conservação de Floresta Amazônica REDD+ Jari Amapá, executado pela empresa Biofílica.
O deslocamento de uma carga envolve uma série de etapas, entre elas a movimentação em si do container ou palete, seja por terra, água ou mar. Ao longo desse trajeto, a gasolina utilizada é transformada em dióxido de carbono (CO2). O crédito de carbono não é um ativo material, mas uma certificação digital que assegura que uma determinada corporação ou um projeto de preservação impediu ou compensou a emissão de 1 tonelada de dióxido de carbono em um determinado período.
Existem diversas formas de compensar a emissão de carbono. Nesta parceria, os créditos são destinados a ações que reduzem a poluição da atmosfera, como a preservação e o manejo sustentável da Amazônia. "Sabemos o quanto é importante estar alinhado às iniciativas de ESG e preservação do meio ambiente, a parceria com a Compensa vai além de proporcionar essa funcionalidade aos nossos clientes, ou seja, é sobre participar ativamente de um futuro mais sustentável e melhor", afirma Arthur Lee, CMO e Co-fundador da Talura. "Futuramente, enxergamos a possibilidade de incluir créditos de outros projetos certificados de redução e/ou remoção de CO2 em nosso portfólio. Nosso objetivo com isso é disponibilizar mais opções para que a Talura e seus clientes possam escolher o projeto mais aderente às suas visões para compensarem suas emissões", conta o CEO da Compensa, Emmanuel Gantois.