Tribunal nega pedido de Carl Icahn para remarcar reunião anual da Dell

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Um juiz de Delaware (EUA) negou o pedido de Carl Icahn para reagendar a assembleia extraordinária de acionistas da Dell, marcada para 17 de outubro, quase um mês depois da data de votação da proposta de recompra de ações, agendada para 12 de setembro. De acordo com o New York Times, ao longo da audiência, realizada nesta sexta-feira, 16, o chanceler Leo Strine, do Tribunal de Chancelaria de Delaware, defendeu o trabalho do comitê especial da fabricante, declarando que seus esforços para garantir uma oferta maior do CEO Michael Dell e seu parceiro Silver Lake beneficiam os acionistas.

Carl Icahn, por sua vez, acusa os diretores da empresa de trabalharem contra os interesses dos investidores e, também nesta sexta-feira, emitiu um comunicado junto ao fundo de investimentos Southeastern Asset Management reforçando seu interesse em substituir todo o Conselho de Administração da Dell. O megainvestidor entrou com processo contra a fabricante e o Conselho no início do mês para tentar impedir que a assembleia extraordinária de acionistas para votação da proposta de recompra de ações da fabricante de PCs, programada para o dia 2 de agosto, fosse adiada.

Durante a audiência, tanto Icahn quanto o Southeastern tinham a esperança de forçar o Conselho da Dell a realizar a reunião anual em 12 de setembro, junto com a votação, já que o comitê marcou a assembleia para o dia 17 de outubro, após a votação dos acionistas. O megainvestidor argumenta que marcar a reunião anual para outubro viola a lei de Delaware. Icahn também tentou anular a decisão do comitê especial de modificar os requisitos de votos e sua data de registro, o que foi acordado com Michael Dell para que o fundador da fabricante aumentasse, assim, sua proposta de recompra.

O conselho da Dell argumentou, por sua vez, que todos os movimentos forma feitos para garantir o melhor resultado para os acionistas.

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