A Oracle divulgou os resultados financeiros do segundo trimestre do ano fiscal de 2015, encerrado em 30 de novembro deste ano, com uma queda de 2% no lucro, mas que foi compensado pelo crescimento da receita. O lucro da gigante do banco de dados no período totalizou US$ 2,50 bilhões, na comparação com os US$ 2,55 bilhões obtidos em igual trimestre do exercício fiscal anterior. A receita contabilizou US$ 9,6 bilhões, alta de 3% em relação aos US$ 9,27 bilhões registrados um ano antes.
A receita foi impulsionada pelas atualizações de licenças de software e suporte a software, que totalizaram US$ 4,76 bilhões, e pelas vendas de novas licenças de software, que contabilizaram US$ 2,04 bilhões, segmentos que ainda respondem por uma fatia expressiva da receita total —50% e 21% de participação na receita, respectivamente.
A empresa, que tem estado sob pressão para tornar seus produtos mais compatíveis com serviços de computação em nuvem e reduzir sua dependência das vendas de licenças de software que é executado em servidores dos próprios clientes, continua com receitas marginais com software como serviço (SaaS), plataforma como serviço (PaaS) e infraestrutura como serviço (IaaS), que somaram US$ 361 milhões e US$ 155 milhões, respectivamente, no trimestre.
A boa notícia é que a receita com hardware já é bastante expressiva: totalizou US$ 1,33 milhão no terceiro trimestre — aí incluídos sistemas de hardware e serviços de suporte —, respondendo por 14% da receita total. A maior parte desse montante veio da venda de servidores da Sun Microsytems, adquirida pela fabricante de software em 2009 por cerca de US$ 7,4 bilhões.
Os resultados foram bem recebidos por Wall Street. As ações da Oracle no after-hours trading, negociação após o fechamento do pregão da Nasdaq, tiveram alta de 6,32%, nesta quarta-feira, 17, com os papéis negociados a US$ 43,20.