Serviço baseado na nuvem permite migração para cartões com chip

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A migração de cartões de tarja magnética para os que têm chip (smartcard) já pode ser feito em ambiente de computação em nuvem. Trata-se de um serviço que será oferecido no mercado brasileiro pela paySmart, a nova marca da Smartcon.

A oferta desse serviço mira as operadoras de benefício, financeiras, pequenos e médios bancos, emissores de cartões pré-pagos e redes de lojas que desejem eliminar as fraudes realizadas com cartões clonados.

O foco são os cartões com chip no padrão EMV (Europay, Mastercard e Visa), criado para garantir a interoperabilidade e segurança nas transações de pagamento.

Segundo Daniel Nunes de Oliveira, diretor de desenvolvimento de negócios da paySmart, o serviço foi criado para tornar mais ágil o processo de migração em quantidades sob demanda e com foco no combate a fraudes.

"Os cartões com tarja magnética são muito simples de serem clonados. Hoje, com um investimento de pouco mais de R$ 1 mil qualquer pessoa pode comprar leitoras, gravadoras e cartões em branco pela internet e começar uma operação de clonagem. Os ataques estão cada vez mais organizados e devastadores", destaca.

Segundo ele, os métodos envolvem roubo e cópia de grandes quantidades de dados de cartões e são difíceis de combater devido à natureza da tarja magnética, que é apenas uma mídia de armazenamento.

A tarja nada mais é do que um código de 37 caracteres, que pode ser muito facilmente lido e gravado em outros cartões. Depois de clonados, os cartões são utilizados em estabelecimentos comerciais, caixas eletrônicos e na internet, gerando enormes prejuízos ao emissor de cartões, às empresas conveniadas e aos usuários finais, acrescenta Nunes.

As perdas podem chegar a vários milhões de reais, dependendo do porte da empresa, dos limites de cada cartão e da quantidade de cartões. "Além de perdas financeiras diretas, anos de investimento em uma marca podem ser comprometidos após um único ataque bem sucedido. O estrago pode afetar, inclusive, a sobrevivência do negócio", comenta.

A migração EMV sempre foi considerada morosa e complexa, além de necessitar de altos investimentos e alocação de grandes equipes. E pode durar anos, desde a compra e instalação de hardware, software, treinamento de pessoal, contratações, desenvolvimento de projetos, integrações com processadoras, adquirentes e personalizadoras.

O serviço da paySmart reduz dramaticamente este tempo e é apoiada na alta disponibilidade da computação em nuvem, sem a necessidade de investimentos em hardware, software, pessoas, treinamento e infraestrutura, destaca Danilo Rodrigues, diretor de operações da paySmart.

O serviço envolve a implantação e operação dos sistemas EMV, com prazo máximo de 30 dias de entrega dos primeiros cartões.

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