As companhias privadas com mais de 250 funcionários ainda estão longe de possuírem uma infraestrutura de TI preparada para suportar a transformação digital. Essa é uma das conclusões do estudo patrocinado por Dell EMC e Intel, realizado pelo instituto de pesquisa IDC, que entrevistou 250 executivos de TI, de diversos segmentos de mercado, principalmente em finanças, serviços, comércio e indústria.
Segundo o estudo, elas têm uma nota média de 43,7 (de uma escala de 0 a 100) em relação à maturidade da infraestrutura de TI para suportar a digitalização dos negócios. O principal desafio está na automação de processos, com média de 33,9. Ainda de acordo com o levantamento, apenas uma em cada quatro empresas enxerga a TI como diferencial competitivo para os negócios e quase metade das organizações (47%) investe mais de 60% dos orçamentos no legado.
Esta primeira edição da pesquisa, batizada de IT² – Indicador de Transformação da TI, concluiu que, em uma escala de 0 a 100, as companhias instaladas no Brasil atingiram uma média de 43,7 pontos, demonstrando assim que têm um longo caminho a ser percorrido para que o ambiente tecnológico esteja totalmente preparado para suportar as demandas por digitalização.
Junto com os resultados do estudo, é lançada a ferramenta IT² – Indicador de Transformação da TI, trata-se de uma análise online e gratuita, disponível em http://IT2.idclatinsurvey.com, por meio da qual as empresas brasileiras podem avaliar o grau de maturidade da sua infraestrutura de TI para suportar a transformação digital e comparar os resultados com outras organizações instaladas no Brasil.
A análise, realizada no segundo semestre de 2017, avaliou três grandes indicadores essenciais para a maturidade dos ambientes tecnológicos para suportar a transformação digital dos negócios: Processos Internos e Cultura, Automação de Processos e Modernização da Infraestrutura.
De acordo com o estudo, a Automação de Processos foi o tema com os mais baixos resultados (média de 33,9 pontos) entre os indicadores. Em seguida aparece a Modernização da Infraestrutura (com 42 pontos) e os Processos Internos e Cultura (com 55,2 pontos).
"O principal objetivo da Dell EMC ao patrocinar o IT² – Indicador de Transformação da TI foi o de contribuir para o sucesso das empresas na jornada rumo à transformação digital, ao oferecer uma métrica real sobre o quanto a infraestrutura de TI está preparada para suportar as demandas das áreas de negócio", explica Marcelo Medeiros, vice-presidente da divisão de Soluções Computacionais e de Redes da Dell EMC na América Latina. "Temos a visão de que a transformação de TI será um passo essencial para suportar a digitalização dos negócios, a partir de infraestruturas flexíveis e escaláveis, com processos automatizados. Mas o estudo demonstra que as organizações ainda têm um longo caminho a percorrer e, principalmente, tendem a enfrentar problemas com uma possível retomada da economia e um aumento na demanda por projetos digitais", complementa.
Mais da metade não adota virtualização dos equipamentos de rede
Em relação à Automação de Processos, o estudo conclui que só uma pequena parcela das organizações já implementou mecanismos avançados para automatização, apesar dessa questão ser essencial para que as empresas tenham agilidade para adequar o ambiente de TI para as novas demandas dos negócios relacionadas à transformação digital e consigam alocar os profissionais para tarefas estratégicas.
Aponta que a virtualização tem sido o principal ponto avaliado pelos gestores da infraestrutura de TI no sentido de automatizar a gestão dos ambientes e ter mais flexibilidade para atender novas demandas. Os servidores têm sido um dos recursos mais virtualizados pelas empresas, com 67% dos entrevistados indicando que apresentam de 51% a 100% do processamento em máquinas virtuais. Em contrapartida, os equipamentos de rede aparecem como um dos recursos menos virtualizados pelas organizações, com mais da metade dos entrevistados não utilizando esse recurso. Em a maioria não tem planos de virtualizar a base instalada de PCs (VDI).
Em relação à Automação de Processos, o estudo indica que a maioria das empresas não utiliza mecanismos essenciais para automatizar processos de TI. Como reflexo 57% dos entrevistados afirmam ainda não ter planos de implementar o chargeback (tarifação pelo uso) – para cobrar das áreas de negócios pelo uso efetivo dos recursos tecnológicos – e o mesmo percentual (57%), por enquanto, não pretende adotar DevOps ou mesmo desconhece a metodologia voltada a melhorar a comunicação, integração e colaboração entre os responsáveis pela infraestrutura de TI e os desenvolvedores de software.
Entre os entrevistados, só 17% já utilizam o chargeback e 15% pretendem implementar nos próximos 12 a 24 meses. Enquanto 13% adotam o DevOps e 13% disseram que existe interesse no tema pela área de Desenvolvimento e de Operações.
23% desconhecem o storage definido por software (SDN)
O estudo demonstra que, apesar dos negócios exigirem respostas cada vez mais rápidas e atualizadas da TI, as novas soluções de infraestrutura não têm sido adotadas ou analisadas na velocidade adequada. Como reflexo, muitas das empresas ainda não avaliam o uso de infraestruturas definidas por software, apontadas como um caminho essencial para garantir a modernização dos ambientes para atender a demanda por transformação digital.
Quando questionados sobre a perspectiva de adoção das tecnologias mais recentes para a modernização da infraestrutura de TI, 13% já implementaram o storage definido por software e 8% planejam adotar em 12 a 24 meses.
O levantamento demonstra ainda que só 9% das empresas consultadas têm a infraestrutura de TI na modalidade de cloud, com automação, cobrança por uso e acesso pela internet. Enquanto que a maioria encontra-se no estágio inicial da modernização, com 40% das organizações na fase de virtualização (com consolidação e gerenciamento dos equipamentos virtualizados) e 40% na etapa de consolidação dos ambientes. Outros 11% das corporações apontam que estão em fase de automação, com virtualização de equipamentos e provisionamento da infraestrutura sob demanda.
Só 19% fazem análise de ROI de todos os projetos de TI
Apesar de o estudo demonstrar que Processos Internos e Cultura são o tema mais bem posicionado pelas organizações para suportar a transformação digital, os resultados apontam que os decisores da área de infraestrutura têm muito a avançar nessa questão. Um exemplo dessa constatação está no fato de que só 19% dos entrevistados afirmam realizar a análise de ROI (retorno sobre investimento) de 100% dos projetos de TI. O que demonstra uma dificuldade de comprovar resultados para as áreas de negócio.
Outro ponto de atenção do estudo em relação a Processos Internos e Cultura refere-se ao fato de que a maioria dos gestores da área de infraestrutura de TI considera que ainda não são vistos como estratégicos nas organizações. Quando questionados sobre a percepção que os gestores de negócio têm da área de Tecnologia da Informação, só 24% apontam que representam um diferencial competitivo para o negócio, enquanto 44% se veem com uma área de serviços que alavanca os resultados da empresa, 30% como um centro de custos e 1% como inibidores para os negócios.
Companhias privadas com mais de 250 funcionários ainda estão longe de possuírem uma infraestrutura de TI preparada para suportar a transformação digital. Essa é uma das conclusões do estudo patrocinado por Dell EMC e Intel, realizado pelo instituto de pesquisa IDC, que entrevistou 250 executivos de TI, de diversos segmentos de mercado, principalmente em finanças, serviços, comércio e indústria.
Segundo o estudo, elas têm uma nota média de 43,7 (de uma escala de 0 a 100) em relação à maturidade da infraestrutura de TI para suportar a digitalização dos negócios. O principal desafio está na automação de processos, com média de 33,9. Ainda de acordo com o levantamento, apenas uma em cada quatro empresas enxerga a TI como diferencial competitivo para os negócios e quase metade das organizações (47%) investe mais de 60% dos orçamentos no legado.
Esta primeira edição da pesquisa, batizada de IT² – Indicador de Transformação da TI, concluiu que, em uma escala de 0 a 100, as companhias instaladas no Brasil atingiram uma média de 43,7 pontos, demonstrando assim que têm um longo caminho a ser percorrido para que o ambiente tecnológico esteja totalmente preparado para suportar as demandas por digitalização.
Junto com os resultados do estudo, é lançada a ferramenta IT² – Indicador de Transformação da TI, trata-se de uma análise online e gratuita, disponível em http://IT2.idclatinsurvey.com, por meio da qual as empresas brasileiras podem avaliar o grau de maturidade da sua infraestrutura de TI para suportar a transformação digital e comparar os resultados com outras organizações instaladas no Brasil.
A análise, realizada no segundo semestre de 2017, avaliou três grandes indicadores essenciais para a maturidade dos ambientes tecnológicos para suportar a transformação digital dos negócios: Processos Internos e Cultura, Automação de Processos e Modernização da Infraestrutura.
De acordo com o estudo, a Automação de Processos foi o tema com os mais baixos resultados (média de 33,9 pontos) entre os indicadores. Em seguida aparece a Modernização da Infraestrutura (com 42 pontos) e os Processos Internos e Cultura (com 55,2 pontos).
"O principal objetivo da Dell EMC ao patrocinar o IT² – Indicador de Transformação da TI foi o de contribuir para o sucesso das empresas na jornada rumo à transformação digital, ao oferecer uma métrica real sobre o quanto a infraestrutura de TI está preparada para suportar as demandas das áreas de negócio", explica Marcelo Medeiros, vice-presidente da divisão de Soluções Computacionais e de Redes da Dell EMC na América Latina. "Temos a visão de que a transformação de TI será um passo essencial para suportar a digitalização dos negócios, a partir de infraestruturas flexíveis e escaláveis, com processos automatizados. Mas o estudo demonstra que as organizações ainda têm um longo caminho a percorrer e, principalmente, tendem a enfrentar problemas com uma possível retomada da economia e um aumento na demanda por projetos digitais", complementa.
Mais da metade não adota virtualização dos equipamentos de rede
Em relação à Automação de Processos, o estudo conclui que só uma pequena parcela das organizações já implementou mecanismos avançados para automatização, apesar dessa questão ser essencial para que as empresas tenham agilidade para adequar o ambiente de TI para as novas demandas dos negócios relacionadas à transformação digital e consigam alocar os profissionais para tarefas estratégicas.
Aponta que a virtualização tem sido o principal ponto avaliado pelos gestores da infraestrutura de TI no sentido de automatizar a gestão dos ambientes e ter mais flexibilidade para atender novas demandas. Os servidores têm sido um dos recursos mais virtualizados pelas empresas, com 67% dos entrevistados indicando que apresentam de 51% a 100% do processamento em máquinas virtuais. Em contrapartida, os equipamentos de rede aparecem como um dos recursos menos virtualizados pelas organizações, com mais da metade dos entrevistados não utilizando esse recurso. Em a maioria não tem planos de virtualizar a base instalada de PCs (VDI).
Em relação à Automação de Processos, o estudo indica que a maioria das empresas não utiliza mecanismos essenciais para automatizar processos de TI. Como reflexo 57% dos entrevistados afirmam ainda não ter planos de implementar o chargeback (tarifação pelo uso) – para cobrar das áreas de negócios pelo uso efetivo dos recursos tecnológicos – e o mesmo percentual (57%), por enquanto, não pretende adotar DevOps ou mesmo desconhece a metodologia voltada a melhorar a comunicação, integração e colaboração entre os responsáveis pela infraestrutura de TI e os desenvolvedores de software.
Entre os entrevistados, só 17% já utilizam o chargeback e 15% pretendem implementar nos próximos 12 a 24 meses. Enquanto 13% adotam o DevOps e 13% disseram que existe interesse no tema pela área de Desenvolvimento e de Operações.
23% desconhecem o storage definido por software (SDN)
O estudo demonstra que, apesar dos negócios exigirem respostas cada vez mais rápidas e atualizadas da TI, as novas soluções de infraestrutura não têm sido adotadas ou analisadas na velocidade adequada. Como reflexo, muitas das empresas ainda não avaliam o uso de infraestruturas definidas por software, apontadas como um caminho essencial para garantir a modernização dos ambientes para atender a demanda por transformação digital.
Quando questionados sobre a perspectiva de adoção das tecnologias mais recentes para a modernização da infraestrutura de TI, 13% já implementaram o storage definido por software e 8% planejam adotar em 12 a 24 meses.
O levantamento demonstra ainda que só 9% das empresas consultadas têm a infraestrutura de TI na modalidade de cloud, com automação, cobrança por uso e acesso pela internet. Enquanto que a maioria encontra-se no estágio inicial da modernização, com 40% das organizações na fase de virtualização (com consolidação e gerenciamento dos equipamentos virtualizados) e 40% na etapa de consolidação dos ambientes. Outros 11% das corporações apontam que estão em fase de automação, com virtualização de equipamentos e provisionamento da infraestrutura sob demanda.
Só 19% fazem análise de ROI de todos os projetos de TI
Apesar de o estudo demonstrar que Processos Internos e Cultura são o tema mais bem posicionado pelas organizações para suportar a transformação digital, os resultados apontam que os decisores da área de infraestrutura têm muito a avançar nessa questão. Um exemplo dessa constatação está no fato de que só 19% dos entrevistados afirmam realizar a análise de ROI (retorno sobre investimento) de 100% dos projetos de TI. O que demonstra uma dificuldade de comprovar resultados para as áreas de negócio.
Outro ponto de atenção do estudo em relação a Processos Internos e Cultura refere-se ao fato de que a maioria dos gestores da área de infraestrutura de TI considera que ainda não são vistos como estratégicos nas organizações. Quando questionados sobre a percepção que os gestores de negócio têm da área de Tecnologia da Informação, só 24% apontam que representam um diferencial competitivo para o negócio, enquanto 44% se veem com uma área de serviços que alavanca os resultados da empresa, 30% como um centro de custos e 1% como inibidores para os negócios.
Excelente abordagem
Triste constatação para um país que precisa sair de uma crise onde a tecnología sería um propulsor para a melhoría da eficiencia nas empresas Brasileiras