A rede varejista francesa Carrefour deu início nesta segunda-feira, 1º, a sua operação de comércio eletrônico no Brasil com a criação de um site de vendas pela internet. O projeto consumiu investimentos de R$ 50 milhões e a meta da companhia é se tornar a quinta maior em e-commerce no país até 2011, mercado que faturou R$ 10,6 bilhões no ano passado.
Última entre os grandes varejistas a entrar no comércio eletrônico no país, a rede francesa aposta na loja virtual como plataforma de negócios, voltada também para a integração com as outras plataformas e para o lançamento de novas soluções. Além dos produtos, o site vai oferecer a venda serviços para se diferenciar da concorrência. Estes vão desde a instalação de aparelhos eletrônicos, manutenção e até suporte a computadores.
"Essa estratégia não apenas fortalecerá nossa operação, mas nos permitirá se consolidar como uma empresa multicanal", afirma Jean-Marc Pueyo, diretor-presidente do Carrefour no Brasil.
Outra estratégia da empresa para tentar se diferenciar será o conteúdo informativo que será colocado à disposição do cliente, com informações e dicas, seja por meio de textos ou vídeos, para que possa conhecer e comparar as ofertas e verificar qual se adequa mais à sua necessidade.
Inicialmente, a loja virtual comercializará produtos de nove categorias, englobando 15 mil itens. Até o fim do ano, a meta é elevar este número para 80 mil itens. Segundo Pueyo, esta é a primeira operação de comércio eletrônico lançada pelo grupo Carrefour na América Latina e entre os países emergentes.
Com a entrada do Carrefour no comércio on-line, o mercado deve se tornar mais competitivo, principalmente na questão preços. O gigante francês, no entanto, ainda está muito longe de ameaçar a liderança da B2W, que controla o Submarino e a Americanas.com, bem como a posição do Pão de Açúcar, dono dos sites de e-commerce do Ponto Frio, Extra e Casas Bahia.
O projeto consumiu sete meses para ser desenvolvido e implantado. De acordo com Ney Santos, diretor de TI do Carrefour, o site é totalmente escalável e já está preparado para novas expansões como, por exemplo, para suportar aplicações de mobile commerce.
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