Os Estados Unidos obtiveram sentença favorável nesta sexta-feira, 1º, no recurso de apelação para extraditar Kim Dotcom, da Nova Zelândia, apesar de o fundador do Megaupload prometer lutar nos tribunais do país. Ele está sob custódia das autoridades policiais neozelandesas, sob acusação de que seu site foi usado para piratear conteúdo de entretenimento avaliado em US$ 500 milhões, segundo o FBI, a polícia federal americana.
A Corte de Apelações em Auckland reverteu decisão anterior, a qual exigia que as autoridades americanas apresentassem provas que seriam usadas no processo de extradição contra Dotcom. Agora, o tribunal diz que um resumo do caso é suficiente para que ele seja enviado àquele país.
Dotcom está preso há mais de um ano e sua extradição está marcada para agosto. Em liberdade condicial, ele chegou inclusive a ficar proibido de usar a internet. No perfil no Twitter conhecido por supostamente divulgar suas mensagens, por meio do qual anunciou inclusive um novo serviço em substituição ao Megaupload, uma publicação veiculada horas depois da decisão da Justiça neozelandesa informa que “o próximo passo é a Suprema Corte da Nova Zelândia”.
Ao The Wall Street Journal, o advogado do empresário confirmou que entrará com recurso na esfera máxima, última instância judicial que cabe ao réu.
