Apesar do controle de acesso ser um elemento fundamental da segurança nas instituições de educação superior, muitos sistemas de controle antigos precisam ser urgentemente atualizados. Esta foi a constatação de um estudo com 1.800 profissionais de segurança e TI do segmento de ensino superior, conduzido pela Genetec e pela HID Global. O estudo também identificou que, embora as organizações estejam prontas para adotar novas tecnologias, a busca é por soluções de segurança capazes de oferecer uma visão estratégica para os negócios e que se integrem a outros sistemas de segurança e operações.
De acordo com o estudo, 33,76% dos leitores, 30,6% dos controladores e 24% dos softwares têm mais de seis anos e que tecnologias mais antigas como as de código de barras, cartões magnéticos e proximidade de baixa frequência de 125 khz continuam dominando os sistemas de controle de acesso físico nas instituições. Mais da metade dos entrevistados ainda usam cartões magnéticos e quase 1/4 ainda usa RFID 125 kHz. Além disso, 65% dos entrevistados afirmaram que seus sistemas de controle de acesso atuais apresentam problemas de funcionamento.
Em contrapartida, 35% dos entrevistados está pronto para adotar tecnologias mais modernas como forma de melhorar a experiência dos estudantes, professores e administradores 52,2% quer usar suas credenciais de controle de acesso para apoiar vários aplicativos, que vão além do acesso físico. Simultaneamente, 44% afirmam que a melhor integração com outros sistemas/componentes de segurança é determinante para a decisão de atualizar seus sistemas de controle de acesso.
A maioria das faculdades e universidades deseja que seus alunos usem um único cartão ou credencial móvel para vários tipos de aplicativos, desde acesso a dormitórios e retirada de livros da biblioteca, até bloqueio de bicicletas e pagamento de comida, estacionamento e muito mais. No entanto, 64% dos entrevistados informaram que, apesar de desejarem atualizar seus sistemas, veem os custos como um obstáculo, que os leva a migrarem para sistemas que atendem só aos requisitos mínimos, em vez de investir em soluções mais sofisticadas e integração.