As redes acadêmicas Ragie, da Guatemala, e Raices, de El Salvador, foram conectadas à Rede Clara (Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas), no último dia 14. Elas compartilham um link de 10 Mbps, o qual será usado para conectar também a rede acadêmica da Nicarágua.
Até o momento são dez os países conectados ao backbone avançado latino-americano. O Brasil foi o segundo país a se conectar à rede, após o Chile. Depois se conectaram Venezuela, México, Argentina, Peru, Uruguai, Costa Rica e, agora, Guatemala e El Salvador. A rede acadêmica da América Latina também está conectada a iniciativas similares da Europa (rede Géant, Dante) e dos Estados Unidos (rede Abilene, Internet2).
A Rede Clara visa criar uma rede de alta velocidade que unirá universidades e centros de pesquisa, integrando as redes acadêmicas avançadas latino-americanas, a fim de promover o desenvolvimento científico e tecnológico da região. O Brasil está representado no consórcio pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, fazendo parte do anel central da rede (que inclui Chile, Argentina, México e Panamá).
Além das nações integrantes do anel, há mais 15 países participando da iniciativa Clara: Uruguai, Venezuela, Paraguai, Colômbia, Cuba, Peru, Bolívia, Equador, Honduras, Nicarágua, Guatemala, El Salvador e Costa Rica. A rede já está operacional desde setembro, com as conexões do Chile (Reuna), Brasil (RNP) e um link internacional com a Europa (Géant).
Com informações da assessoria de imprensa do MCT.