Com a previsão da licitação do 5G acontecendo até o início de 2021, a expectativa do mercado é de que a nova tecnologia de banda larga móvel movimente R$ 23 bilhões no Brasil em dez anos, gerando 200 mil empregos, principalmente no setor de manufatura. Para a Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei), a tecnologia vai ajudar o Brasil a dar mais um passo para a inovação.
Isso porque a entidade acredita que os impactos mais positivos deverão ser sentidos pela indústria, pois por meio da Internet das Coisas (IoT) e da robótica as fábricas ficarão mais inteligentes e os processos ainda mais rápidos. Além disso, a rede 5G permite uma maior conexão das máquinas em um curto espaço de tempo, diminuindo os custos operacionais e aumentando a produtividade.
A Abimei aposta que, com os processos fabris mais inteligentes e a digitalização da economia brasileira, haverá um aumento da produtividade da indústria brasileira, nos tornando mais competitivos no mercado internacional.
Algumas cidades dos Estados Unidos, China, Coreia do Sul e Reino Unido já utilizam o 5G que terá grande impacto para os setores industriais, na área da medicina e também no setor automobilístico, em que a grande novidade é a realidade dos carros autônomos. Ele tem velocidade até vinte vezes mais rápida que a atual 4G e uma das principais características dessa tecnologia é a interação entre as máquinas, que ficarão ainda mais inteligentes.