A CLM, distribuidora de valor agregado na América Latina, e a israelense SentinelOne, empresa focada em inteligência artificial para proteção de estações de trabalho, anunciam no Brasil a extensão da garantia de até 1 milhão de dólares para os clientes que sofrerem ataque de ransomware, em que piratas sequestram dados, exigindo resgate em criptomoedas. Esse tipo de garantia já é oferecido no exterior pela SentinelOne e a empresa se orgulha de nunca ter precisado honrá-la.
O objetivo é que a empresa contratante esteja garantida, caso tenha que negociar com os sequestradores, o que os seguros cibernéticos normalmente não fazem. "É importante ressaltar que negociar com esse tipo de atacante não é recomendável, mas em casos em que seja necessário pagar o resgate de dados altamente críticos e dos quais pode depender a vida a vida da empresa ou de outros, a garantia da SentinelOne passa a ser essencial" comenta o diretor do Data Protection Unit da CLM, Marcelo Lanzuolo.
A Plataforma SentinelOne Endpoint Protection (EPP), com inteligência artificial, machine learning, analisa o comportamento e protege estações de trabalho e servidores, contra todos os tipos de ataques, vírus, phishing, malwares, ransomware, funcionado mesmo em equipamentos desconectados da internet, com total confiança, contra novos e futuros ataques, por mais sofisticados que sejam.
Lanzuolo explica que "na fase inicial de lançamento no Brasil, o custo desse seguro, de até um milhão de dólares, será pago pela CLM, sendo mantido o preço normal das licenças do SentinelOne".
Essa garantia cobre resgates de dados de até um milhão de dólares, mil dólares por estação de trabalho protegida. Essa caução mostra quão confiável é a tecnologia da empresa, que se orgulha de nunca ter tido a necessidade de pagar esse resgate.
Os ataques de ransomware têm evoluído rapidamente e a cada nova variante se mostram mais agressivos, o que requer das empresas inteligência nas camadas de proteção, tecnologias de endpoint protection com inteligência artificial, capazes de evoluir, aprender o comportamento da rede interna e dar respostas mais efetivas a esses ataques.
Segundo o diretor da distribuidora, os ataques começam sempre em alguma estação de trabalho conectada à rede interna e que é vítima de algum phishing, cujas soluções tradicionais de antivírus não detectam.
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