A Siemens IT Solutions and Services apresenta o estudo "As Tecnologias de informação e comunicação para Gestão Municipal", sobre métodos de gerenciamento e aplicação de TI em diferentes esferas de grandes cidades.
Realizada pela divisão de pesquisas da revista The Economist, Economist Intelligence Unit (EIU), a pedido da empresa, de março a abril deste ano, a pesquisa envolveu 15 cidades de 12 países – Abu Dhabi, Berlim, Buenos Aires, Copenhague, Lisboa, Dubai, Istambul, Londres, Madri, Mumbai, Munique, Nova York, Xangai, Cingapura e Viena, com a participação de 240 funcionários públicos, 2.250 cidadãos e 300 executivos.
O estudo alerta para a necessidade de utilizar as tecnologias de informação e comunicação (TIC) para interligar e promover a circulação de informações nas cidades e estimular mais investimento e participação dos moradores em questões públicas.
A análise informa que as TIC permitem que as cidades sejam mais competitivas e indica novas maneiras para superar desafios urgentes como tráfego, proteção ambiental e infraestrutura urbana. A gestão dessas tecnologias também permite que os cidadãos se envolvam e se capacitem para auxiliar na elaboração de soluções para os desafios de cidades em todo o mundo. O estudo aponta que uma rede de internet forte e uma estrutura de tecnologia de informação e comunicação com a presença de profissionais experientes são fatores essenciais para a entrada de mais empresas. Cerca de 77% dos representantes das empresas com atuação global entrevistados acreditam que a instalação de uma rede banda larga adequada é a principal característica das TIC para atrair investimentos do setor privado, pois geram um impacto significativo para o desenvolvimento econômico das cidades.
Outro dado importante é a influência que as tecnologias de informação e comunicação podem exercer sobre o comportamento dos cidadãos e das empresas para a conservação ambiental, ao oferecer mais informações sobre o uso de recursos como energia e água. Globalmente, 74% dos cidadãos e 61% das empresas afirmam que provavelmente mudariam seus padrões de consumo se tivessem mais informações sobre como utilizar os recursos. Outra tendência apontada pelo estudo é que cidadãos em posse de informações provenientes de fontes oficiais, sejam em vídeos ou outros dados, se envolvem mais no âmbito comunitário, tornando a vida urbana mais agradável. Esses dados poderiam ser facilmente acessados por meio de smar phones e outros aplicativos móveis, à medida que mais pessoas têm acesso à mobilidade digital.
"Uma das descobertas mais surpreendentes do estudo foi saber que as tecnologias de informação e comunicação tornaram-se necessidades básicas, como água e eletricidade, para a boa gestão de qualquer cidade. Além disso, a pesquisa mostra que há um grande potencial para iniciativas de TIC como as redes inteligentes – smart grid, o que permitirá aos cidadãos e às empresas uma melhor gestão do uso da eletricidade e a possibilidade de reduzir de custos e consumo", afirma Klaus Heidinger, Head of Global Center of Competence for City Management at Siemens IT Solutions and Services em Cingapura.
E-government
O estudo revelou também que as empresas e os cidadãos estão de olho nas iniciativas em e-government para melhorar a interação com funcionários públicos. Mais de 89% das empresas escolheram "mais eficiência" como o benefício mais esperado como resultado do uso das tecnologias de informação e comunicação na prestação de serviços públicos ou na fiscalização. Do mesmo modo, a análise aponta que os moradores sentem que as iniciativas de e-government teriam um impacto mais significativo na sua qualidade de vida.
Embora os benefícios das iniciativas de e-government sejam claros, os diferentes públicos entrevistados mostraram-se divididos sobre os desafios à adoção de novas tecnologias de serviços governamentais. As empresas que participaram do estudo apontaram que os funcionários públicos poderiam ser mais abertos à adoção de serviços públicos online. Por outro lado, a maioria dos cidadãos considera que os funcionários públicos poderiam ser mais sensíveis às suas experiências virtuais. Em contrapartida, esses funcionários citaram a resistência dos cidadãos em relação às transações online como um dos maiores desafios para a prática do e-government.
O estudo sugere que, globamente, as iniciativas de e-government podem agregar valor às cidades, mas para que aconteça de maneira satisfatória, todos os interessados deverão trabalhar conjuntamente.
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