A Veritas Technologies alerta que as empresas estão enfrentando uma crise de custos com as ferramentas de trabalho colaborativas à medida que as práticas de trabalho pós-COVID começam a demandar cada vez mais delas.
O uso de serviços de colaboração em nuvem, como o Microsoft SharePoint (plataforma de armazenamento e compartilhamento usada pelo Office 365 e Microsoft Teams), acelerou rapidamente no início da pandemia. Mas com um número reduzido de fornecedores de ferramentas de colaboração oferecendo opções para arquivar dados, diversas empresas estão descobrindo que seus volumes de dados e custos excessivos estão ficando fora de controle. Se não forem atendidas, essas empresas pagarão o alto preço do excesso de armazenamento por dados que não estão mais usando e deveriam ter arquivado.
À medida em que as empresas lidam com o aumento dos custos de energia, problemas na cadeia de suprimentos e escassez de mão de obra, um aumento repentino nos custos de armazenamento em nuvem é a última coisa de que precisam. As empresas podem se antecipar ao problema adotando soluções de terceiros para arquivar automaticamente dados legados de serviços em nuvem, mas poucos estão cientes dessa possibilidade.
"No início da pandemia, muitas empresas adotaram ferramentas de colaboração na nuvem para manter seus funcionários trabalhando de forma produtiva. Como resultado, até o final de 2020, o número de contas do SharePoint subiu para mais de 200 milhões. Até agora, muitos dos dados criados no início da pandemia teriam sido arquivados se fossem armazenados nos próprios servidores de uma organização. Mas com muitas ferramentas de colaboração em nuvem – incluindo o SharePoint – sem uma função de arquivamento nativa, os dados estão todos empilhados em armazenamento caro e 'quente'. Isso significa que algumas empresas estão pagando para manter todos os bate-papos do Teams de todos os funcionários de dois anos atrás no nível de armazenamento mais caro", afirma Gustavo Leite, vice-presidente LATAM da Veritas.
O armazenamento a quente refere-se à mídia de armazenamento que oferece acesso rápido e fácil aos dados, normalmente com base em hardware premium com conectividade altamente otimizada. Sua contraparte, o armazenamento a frio, geralmente usa fita ou outra mídia mais acessível que permite que os dados sejam armazenados para fins de conformidade, onde normalmente são mantidos offline e raramente acessados.
"As soluções de colaboração, como o SharePoint e o Teams, ajudaram as empresas a enfrentar a tempestade do COVID e mudaram a maneira como muitos de nós trabalhamos. Ninguém quer que os custos impeçam as empresas de continuar a usar essas ferramentas de colaboração, por isso faz sentido mantê-las acessíveis e práticas, trazendo arquivamento de terceiros para mover dados não utilizados para armazenamento a frio, mantendo-os pesquisáveis e acessíveis ao o negócio", explica Leite.
As ferramentas de gerenciamento de dados em nuvem, como o NetBackup SaaS Protection da Veritas, podem simplesmente mover dados prontos para arquivamento para camadas de armazenamento mais econômicas, geralmente na mesma plataforma de nuvem que as empresas já estão usando para seus dados quentes e sem comprometer os requisitos de privacidade e soberania dos dados.
"Estimamos que o armazenamento pode ser até 22 vezes mais barato* para empresas que passam de pagar por capacidade extra no SharePoint para arquivar seus dados em camadas de armazenamento mais acessíveis", conclui o vice-presidente da Veritas.
*Com base em um preço típico de US$ 153 por TB por mês para excedentes do SharePoint em comparação com o custo cotado de US$ 676 para 100 TB de Capacidade Reservada de 3 anos do Armazenamento do Azure em uma camada legal.
