O mercado de business intelligence (BI) deve movimentar cerca de US$ 204,2 milhões neste ano, o que, se conformado, representará um avanço de 11% na comparação com os US$ 184 milhões registrados pela indústria do setor no ano passado no país, segundo dados da IDC.
Em 2013, as vendas de softwares de BI no Brasil devem atingir a cifra de US$ 344,8 milhões, uma taxa de crescimento médio composto anual (CAGR, na sigla em inglês) de 14% entre este ano e 2013. O país responde por cerca de 48% do mercado da América Latina, que deve fechar este ano com receita de 407,6, alta de 7% frente a 2008, e obter CAGR de 11% no período de 2009 a 2013.
"O mercado de BI no Brasil será o que evoluirá mais rapidamente na América Latina, principalmente por estar sofrendo menos com a crise financeira mundial. O país, inclusive, é um dos que apresentam maior avanço da indústria de BI", afirma à reportagem da TI INSIDE Online, Samuel Carvalho, analista do mercado de softwares da IDC.
Segundo ele, o mercado de BI está se prevalecendo do atual cenário para crescer e será um dos segmentos que apresentará o maior grau de incremento dentro da indústria de software. O analista observa que tal resultado decorre do fato de que, nesse período de desaceleração econômica, as empresas estão olhando mais "para dentro de casa" e controlando mais a performance dos negócios e da gestão, além de correlacionarem esses dados com o que acontece no mercado externo.
"Essas ações passam principalmente pela utilização de uma ferramenta de BI, por esse motivo esse mercado está crescendo mais aceleradamente neste momento", comenta Carvalho. Ele revela que uma pesquisa realizada com CEOs de grandes empresas sobre as prioridades para este ano, as cinco mais citadas foram, pela ordem: atendimento ao cliente, produtividade de vendas, gerenciamento da performance dos negócios, inovação de produto e eficiência da cadeia de valor. "Destas, com exceção de inovação de produto, quatro podem ser otimizadas pelo uso de ferramentas de BI", declara Carvalho. Esse fato pode ser observado em outra pesquisa da IDC sobre prioridades de investimentos das empresas para este ano, em que as ferramentas de BI aparecem em quarto lugar, definidas por cerca de 32% dos CEOs como principal alvo de investimentos, ficando atrás apenas de segurança (55%), virtualização (45%) e ERP (40%).
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