Mercado imobiliário mostra inteligência num mercado cada vez mais "exteligente"

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Você programa seu smartphone para te acordar às 6 horas da manhã. No dia seguinte, após dormir feito um bebê ao som dos ruídos da chuva ou do canto dos pássaros, um aplicativo analisa a qualidade do seu sono e outro, já no caminho para o trabalho, traça o melhor percurso a ser feito.

Na hora do almoço, nem levantar da cadeira é preciso. Aplicativos móveis não só encontram os restaurantes  mais próximos como exibem as opções de pratos e lanches de forma tão simples e intuitiva quanto o sistema de pagamento via cartão ou débito automático. E sem o custo das ligações dos serviços de delivery.

O dia está só na metade e mesmo sem saber você e outros milhões de usuários (cada vez menos light e mais heavy) provam cotidianamente que o matemático francês Ian Stewart e o biólogo inglês Jack Cohen realmente estavam certos quando, 20 anos atrás, uniram duas palavras para criar um neologismo que definiria o comportamento da atual geração: a 'exteligência´.

Enquanto a inteligência é definida por nossa capacidade pessoal de conhecer, compreender, aprender e resolver problemas e conflitos, a "exteligência" está presente em forma de mídia externa, com processos cognitivos alheios ao nosso cérebro, porém acessível e disponível para qualquer pessoa.

Neste sentido, as plataformas móveis, cada vez mais ubíquas, acessíveis e universais, potencializaram essa verdadeira 'terceirização da inteligência', levando a "exteligência" às últimas consequências.

"Quanto mais crescem as tecnologias móveis, mais reduz a capacidade do homem de pensar e resolver problemas por si próprios e cria-se um mundo onde ele perde o poder da informação. O mercado passou a decidir pelas pessoas", explicou o CEO do Viva Real, Lucas Vargas, na palestra de abertura da quarta edição do Conecta Imobi, principal evento de vendas, tecnologia e marketing do mercado imobiliário da América Latina.

Para ele, o setor imobiliário está entendendo e tirando proveito dessa dinâmica, na qual cada clique, cada informação gerada ou imagem visualizada revela padrões de comportamento e viabiliza uma oferta de bens e serviços cada vez mais customizados. Com muita "exteligência" e uma boa dose de inteligência.

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