O Gartner destaca as principais tendências que os líderes de infraestrutura e operações (I&O) devem começar a preparar para suportar a infraestrutura digital em 2019.
A consultoria encoraja os líderes de infraestrutura e operações a se prepararem para as tecnologias e tendências que apoiarão a infraestrutura digital em 2019. São elas:
Computação sem servidor – A computação sem servidor (Serverless) é um padrão emergente de arquitetura de software que promete eliminar a necessidade local de provisionamento e gerenciamento de infraestrutura.
Os líderes de infraestrutura e operações precisam começar a adotar uma abordagem centrada em aplicações para computação sem servidores e com gerenciamento de APIs e SLAs, ao invés de seguirem com infraestruturas físicas criadas em suas empresas.
Segundo o Gartner, a tecnologia não substituirá a aplicação de contêineres ou máquinas virtuais, sendo fundamental saber como usar melhor o conceito sem servidor antes de aplicá-lo.
Impactos de Inteligência Artificial – A Inteligência Artificial está crescendo em importância para os líderes de infraestrutura e operações que precisam gerenciar infraestruturas em plena expansão e que, ao mesmo tempo, não podem aumentar sua equipe.
Os recursos de inteligência artificial têm o potencial de transformar as organizações e estão no centro dos negócios digitais, cujos impactos já são sentidos pelas companhias. De acordo com a Gartner, os negócios derivados de Inteligência Artificial chegarão a US$ 3,9 trilhões até 2022.
Garantir agilidade de rede – A infraestrutura e a capacidade de rede são a base de tudo o que a área de TI faz – soluções em Nuvem, Internet das Coisas (IoT) e serviços de ponta, por exemplo, sendo que continuarão avançando em 2019.
O Gartner indica que o foco dos líderes de I&O para 2019 e nos próximos anos deve ser o de encontrar formas para ajudar suas equipes a aumentarem o ritmo de trabalho, buscando opções para atender à necessidade por mais agilidade.
A consultoria avalia que as demandas por melhorias de performance de rede deverão crescer com o advento do 5G, da maturidade das soluções em Nuvem e com a explosão no número de dispositivos de IoT.
Morte do Data Center – O Gartner prevê que, em 2025, 80% das organizações migrarão seus dados de Data Centers locais para ambientes no formato de co-location, hospedagem ou Nuvem, levando-as ao gradual encerramento de seus Data Centers tradicionais.
Edge Computing – O avanço de dispositivos de Internet das Coisas e de tecnologias imersivas levarão o processamento de informações ao limite, redefinindo e reformulando o que os líderes de I&O precisarão implantar e gerenciar.
A borda, nesse caso, é o local físico onde as coisas e as pessoas se conectarão com o mundo digital em rede – espaço que fará a infraestrutura a chegar cada vez mais ao seu limite.
De acordo com o Gartner, a Edge Computing faz parte de uma topologia de computação distribuída em que o processamento de informações está localizado próximo à borda, que é onde as coisas e as pessoas produzem ou consomem essas informações.
Parabéns pela matéria, acreditamos que estes são pontos fundamentais para que os novos rumos da TI.