A Capgemini, empresa de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, divulgou os resultados de 2014 com um aumento no lucro líquido de 31%, que saltou de 442 milhões euros um ano antes para 580 milhões de euros. A receita somou 10,5 bilhões de euros, alta de 4,8% na comparação com os 10 bilhões de euros registrados no ano anterior.
Após ajustes referentes a variação cambial e a aquisição da empresa francesa Euriware, a receita cresceu 4,8% em relação a 2013. O crescimento orgânico foi de 5,5% no quarto trimestre.
De acordo com o informe de resultados, as vendas cresceram 13% em relação a 2013, devido ao grande número de novos contratos (acima de 50 milhões de euros) com empresas globais, que totalizaram 10,9 bilhões de euros no ano.
A margem operacional em 2014 foi de 9,2%, sete pontos maior que em 2013, ficando acima da meta de 0,3 a 0,5 ponto anunciada no início do ano. A margem chegou a 10,4% no segundo semestre do ano passado. Com custos de reestruturação estáveis, o grupo conseguiu registrar um lucro operacional de 853 milhões de euros, elevando a taxa para 8,1%, contra 7,1% em 2013.
No ano, a empresa gerou um fluxo de caixa livre de 668 milhões de euros ante 455 milhões de euros em 2013 — antes da contribuição extraordinária para um fundo de aposentadoria do Reino Unido.
Diante dos resultados, o Conselho de Administração da Capgemini decidiu recomendar o pagamento de dividendos de 1,20 euro por ação neste ano para aprovação na próxima assembleia geral de acionistas. Em 2014, foram pagos 1,10 euro por ação. Além disso, o conselho autorizou o lançamento de uma primeira parcela de recompra de ações no valor de até 100 milhões de euros.
Para este ano, a empresa prevê um crescimento da receita na ordem de 3% a 5% e margem operacional entre 9,5% e 9,8%. O fluxo de caixa livre deverá ficar acima de 600 milhões de euros.