O cash mob, tendência relacionada com comércio eletrônico e mídias sociais, prolifera em várias cidades norte-americanas, segundo a imprensa dos Estados Unidos.
O movimento é similar ao conhecido flash mob, em que pessoas atendem a chamamento eletrônico e comparecem subitamente em lugar previamente definido, em geral publico. Ali, o grupo realiza atividade aparentemente sem sentido para os demais transeuntes e, em seguida, se dispersa rapidamente.
No caso do cash mob, a motivação é prática e produtiva. Convocados por meio das redes sociais, principalmente Facebook e Twitter, os cash mobbers dirigem-se à loja física de algum varejista local, que consideram merecedor de ajuda nestes tempos de economia desacelarada. Uma vez dentro da loja, todos compram algum produto e se dispersam.
A loja de artesanato local Thin Ice (foto), por exemplo, que foi alvo dos cash mobbers em fevereiro último, reportou volume de vendas dez vezes maior do que o normal na noite em que ocorreu o movimento.
Cash mob é, assim, o oposto do tuangou, tendência surgida na China em que os clientes combinam flash mob em um varejista e exigem grande desconto na compra em grupo.
O engenheiro de sistemas Chris Smith, da Oracle, foi quem cunhou o termo e quem organizou o primeiro cash mob, realizado em agosto do ano passado, em Buffalo (NY), segundo imprensa nos Estados Unidos. De lá para cá, ele já organizou eventos do tipo para loja de vinhos, loja de cerveja, restaurante, livraria e café.
Analistas apontam o "Small Business Saturday", criado pela American Express, como uma variação de cash mob. Nessa ação, titulares de cartões da marca recebem um crédito de US$ 25 se usarem o cartão em lojas pequenas em um sábado determinado.
"prolifera em várias cidades norte-americanas, segundo a imprensa daquele país". Não entendi; qual país da América do Norte?
Você tem razão. Estados Unidos.