O Cloud Computing tem se mostrado um forte motor de inovação e eficiência operacional, no entanto, muitas empresas ainda relutam em adotar soluções em nuvem, é crucial considerar diversos aspectos para maximizar os benefícios e minimizar os desafios dessa transição.
Segundo levantamento feito pela Mordor Intelligence, empresa de inteligência de mercado e consultoria, o tamanho do mercado de serviços de infraestrutura em nuvem é estimado em US$ 77,5 bilhões em 2024, e deverá atingir US$ 106,78 bilhões até 2029, crescendo a um CAGR de 6,62% durante o período de previsão (2024-2029).
Isso nos faz compreender o por que a computação em nuvem se tornou tão atraente. A flexibilidade oferecida por essa tecnologia permite que as instituições dimensionem seus recursos de maneira dinâmica, respondendo rapidamente às mudanças de mercado. Além disso, a escalabilidade permite às organizações expandirem seus serviços sem os altos investimentos iniciais em infraestrutura física.
No entanto, a decisão de migrar não deve ser tomada sem uma análise cuidadosa. As empresas devem considerar aspectos cruciais como segurança, custos, desempenho e conformidade regulatória. É interessante escolher um parceiro que esteja capacitado e que tenha a filosofia de acompanhar o cliente nesse processo passo a passo, a fim de garantir a menor dor possível nessa transição.
Os custos associados a essa ferramenta também merecem atenção. Embora seja comum a percepção de que a nuvem pode reduzir custos operacionais, é essencial realizar uma análise detalhada para evitar surpresas financeiras. Modelos de precificação, como pay-as-you-go e contratos de longo prazo, devem ser avaliados com base nas necessidades de cada instituição. O levantamento da Gartner, empresa de pesquisa e consultoria em tecnologia, trouxe referências às corporações que já utilizavam o cloud computing no momento da pesquisa. Dessas, 70% estimavam que iriam aumentar seus gastos com essa tecnologia após a pandemia de Covid-19, devido à necessidade de usar a ferramenta com mais frequência.
Embora ofereça potencialmente recursos computacionais limitados, a latência e a conectividade podem afetar a experiência do usuário final, especialmente para aplicativos sensíveis ao tempo de resposta. As empresas devem garantir que suas aplicações críticas possam operar de maneira eficiente na infraestrutura em nuvem selecionada.
Além disso, a conformidade regulatória não pode ser negligenciada. Dependendo do setor que ela atua e das regiões geográficas que opera, podem existir requisitos específicos de conformidade que devem ser atendidos pela infraestrutura. É crucial que os provedores de nuvem tenham certificações adequadas e sejam capazes de demonstrar conformidade com as normas relevantes.
Para maximizar os benefícios dessa tecnologia transformadora, as empresas devem realizar uma avaliação criteriosa de suas necessidades específicas e considerar aspectos como segurança, custos, desempenho e conformidade regulatória antes de embarcar nessa jornada. Aqueles que o fizerem com uma estratégia clara e bem definida estarão bem posicionados para colher os frutos da inovação tecnológica no futuro.
Paulo Lima, CEO da Skymail.
