Telefônica-Vivo investe R$ 400 milhões em data center em São Paulo

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A Telefônica/Vivo inaugurou nesta terça-feira, 4, em Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo, seu terceiro data center, o maior do país, que reúne as infraestruturas de tecnologia da informação das operações fixa e móvel da Telefônica e da Vivo. Ao todo, foram investidos mais de R$ 400 milhões para a construção do espaço, que possui 33,6 mil metros quadrados, construído em um terreno de 70 mil metros quadrados.

Em abril teve início a transferência dos sistemas e de dados de outros quatro sites, dois com operação móvel e outros dois fixos. A migração está prevista para ser totalmente concluída no primeiro semestre de 2014. Mesmo assim, ainda serão mantidos dois espaços para aplicações de menor valor agregado. Com isso, todos os dados críticos da companhia e informações como cadastros, contratos, origem, destino e duração de chamada de seus mais de 90 milhões de clientes ficarão armazenados no novo data center, onde trabalham atualmente 200 pessoas.

Segundo o presidente da empresa, Antonio Carlos Valente, a inauguração marca a integração Telefônica/Vivo. “Além de obter duas certificações Tier III, que comprovam que a construção segue à risca o projeto,  que está preparado para manutenções preventivas e corretivas sem interrupção das atividades, o data center também tem capacidade para funcionar por 72 horas de forma autônoma em casos eventuais, como queda de energia”, destacou.

A inauguração contou com a presença de Santiago Valbuena, presidente da Telefónica para a América Latina, que destacou o comprometimento da empresa em investir no Brasil a partir desse novo empreendimento. Também participou da inauguração o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que destacou que o governo busca parceria com empresas do setor de telecomunicações para lançar um plano de universalização da internet. “Queremos chegar nos próximos anos a 95% da população conectada, e eventos como o de hoje são importantes para aprimorar a qualidade dos serviços de comunicações”, declarou Bernardo.

O edifício tem capacidade para 1.760 racks de equipamentos para processamento e armazenagem de dados, além de poder alocar até 80 mil servidores. Atualmente, apenas 5 mil estão suportando a operação.

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