As empresas brasileiras estão em um nível mais elevado de maturidade em relação à estratégias de mobilidade do que os demais países emergentes. Pesquisa da Accenture, realizada com mais de 400 CIOs em 14 países, incluindo o Brasil, mostra que 93% dos executivos brasileiros concordam que a mobilidade proporcionará novas fontes de receitas.
De acordo com o relatório, 87% dos entrevistados no Brasil classificam a mobilidade como prioridade muito alta ou alta, significativamente maior do que a média global de 76%. Para atender a essa prioridade, 37% dos CIOs brasileiros disseram que têm desenvolvido estratégias de mobilidade contra 23%, em média, dos diretores de TI dos demais países. Durante a consulta, quase um quarto dos participantes do país declararam que mais de 50% do orçamento de TI previsto para este ano será destinado à mobilidade — mais do que o dobro da média global.
Para os CIOs brasileiros a motivação para aprender com mercados mais maduros sobre adoção da mobilidade é clara e apenas 13% deles concordaram com 31% dos CIOs mundiais citando a interoperabilidade com os sistemas atuais como uma barreira para a implementação móvel. "O Brasil amadureceu muito rapidamente — 20% mais CIOs têm uma estratégia para a mobilidade do que na mesma pesquisa do ano passado", disse Jin Lee, diretor sênior para mobilidade da Accenture.
Mas, apesar de os diretores de TI brasileiros estarem um pouco acima da média mundial em permitir o acesso móvel a e-mail para os funcionários (um ponto – 73%), por outro lado, eles estão atrás da média global quando o assunto é acesso à aplicativos de negócios como ERP (10 pontos menos que a média de 43%), gestão da cadeia de suprimentos (23% na comparação com 31%) e CRM, em que apenas 23% dos CIOs brasileiros permitem o acesso, enquanto a média global é de 53%. Exatos 23% dos executivos brasileiros também disseram que não sabiam como começar a enfrentar as barreiras existentes — o que significa o dobro da média mundial.
