A produção industrial brasileira registrou ligeira queda de 0,2% em agosto, na comparação com o mês anterior, na série livre de influências sazonais, praticamente eliminando o acréscimo de 0,3% observado em julho. Entre os que mais contribuíram para as pressões negativas estão os setores de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações, com queda de 5,9%, alimentos (-4,6%), edição e impressão (-7,8%), produtos químicos (-1,6%), borracha e plástico (-2,4%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,2%), de acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação de agosto de 2011 com igual mês de 2010, a produção industrial avançou 1,8%, sendo que atividades fabris do setor de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações registrou alta de 10,7%. Outros setores que tiveram contribuições positivas estão veículos automotores (5,8%), edição e impressão (17,2%), máquinas e equipamentos (5,6%), fumo (78,3%), outros equipamentos de transporte e bebidas (7,3%).
No acumulado de janeiro a agosto deste ano, a produção industrial do país teve expansão de 1,4% em relação ao mesmo período de 2010. Na mesma base de comparação, o setor de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações teve expansão de 6,2%. A contribuição positiva também veio de veículos automotores (5,7%), equipamentos de transporte (11,7%), edição e impressão (7,2%), minerais não metálicos (4,3%), máquinas e equipamentos (2,1%), farmacêutica (3,9%), indústrias extrativas (2,5%) e equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, ópticos e outros (12,5%).
