CNJ e teles assinam acordo para redução de ações judiciais

0

O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilmar Mendes, assinou na terça-feira, 4, termo de cooperação técnica que visa a redução de processos na área de telefonia. A expectativa é que milhares de processos possam ser julgados e extintos.
De acordo com o ministro, é preciso rever a cultura "judicializante" e tratar de forma efetiva e contundente a enorme demanda judicial. "Precisamos de medidas de gestão e racionalização ou em algum momento vamos ter que decretar a falência da máquina judicial porque ela não conseguirá atender essa demanda", afirmou.
Na opinião do ministro, o acordo vai auxiliar nas estratégias de gestão para diminuição dos conflitos. "Esses pactos de cooperação são importantes para que possamos avançar nesse esforço de racionalização", disse o presidente do CNJ.
O termo de cooperação com as empresas de telefonia foi firmado entre CNJ, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel ), Instituto de Defesa do Consumidor do DF(Procon-DF) e as operadoras de telefonia Claro, Americel, TIM, TIM Nordeste, Telefônica, Vivo e Nextel.
Segundo o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, "os acordos vão fazer avançar o diálogo com as operadoras". O convênio com as operadoras também dará mais celeridade ao julgamento dessas ações por meio de iniciativas conjuntas que levem à avaliação, por grupos de trabalho, da situação dos processos que envolvam as empresas do setor. A intenção também é reduzir o número de litígios e promover conciliações das ações judiciais.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.