Como consequência do atual momento da pandemia, uma grade parte dos consumidores buscam modificar o perfil da sua vida financeira, com objetivo de conseguir trocar empréstimos com juros mais baixos.
Segundo Marcelo Negrini, CTO, que assumiu como CTO da fintech de crédito pessoal online Lendico, essa situação está favorecendo as operações da empresa de origem alemã, que atua no Brasil há mais de 5 anos com mais de R$ 500 milhões já emprestados para mais de 60 mil clientes.
A Lendico oferece empréstimos de R$ 2.500,00 a R$ 50.000,00, considerando-se que o valor máximo concedido para cada pessoa dependerá da análise de crédito. As taxas partem de 3,2% ao mês e os valores podem ser pagos em 12, 18, 24, 30 e 36 meses, dependendo da análise de crédito.
Negrini explica que todo o processo de solicitação de empréstimo é de fácil execução pelo interessado, pois o time de tecnologia sempre tem "um olhar sobre o ciclo de vida do cliente, facilitando o "on boarding" dos serviços e acesso aos canais que privilegia a user experience dos clientes, que contam ainda com serviços bem estruturados e um extrato bem elaborado para ele entender e acompanhar as transações".
Ele explica que o desenvolvimento das soluções utiliza metodologias ágeis para que "o cliente se sinta acolhido pela plataforma da fintech, que facilita a concessão de Crédito Pessoal sem garantia, comprovação de renda, atuando de menos conservador e taxas de juros competitivas".
O tíquete médio de empréstimo é de aproximadamente R$ 10 mil. A média de idade do cliente da Lendico é de 35 anos, sendo que 37% se declaram do gênero feminino e 63% do masculino.
CDC
Aproveitando essa experiência, ela está diversificando os negócios e lançou em junho passado uma solução de Crédito Direto ao Consumidor – CDC, que deverá responder por 20% dos negócios da empresa até o final de 2020.
Chamado de Boleto Parcelado Lendico (BPL), trata-se de um CDC, que vai permitir o acesso ao crédito eletrônico a milhares de varejistas e consumidores de todo o Brasil. Para facilitar esse acesso aos lojistas no canal online, a fintech firmou parcerias com a VTEX e Linx, plataformas que juntas somam mais de 3.500 varejistas do comércio eletrônico.
O BPL estará 100% integrado ao checkout do varejista e com uma análise de crédito rápida, proporcionando uma melhor experiência para o consumidor e com um processo muito semelhante a utilização do cartão de crédito, unindo agilidade, segurança e transparência.
Observando que entre fevereiro e maio o crescimento nas vendas online no país ultrapassou 70%, a fintech resolveu oferecer essa opção, com previsão de realizar 25 mil operações financeiras por mês. Para 2021 o objetivo é dobrar o volume, alcançando 50 mil mensais. "Com um tíquete médio de R$ 600,00, deveremos alcançar ainda este ano, uma movimentação mensal de R$ 15 milhões", acrescenta.
Por meio do Boleto Parcelado Lendico os consumidores poderão adquirir eletrônicos, eletrodomésticos, aparelhos de telefone, materiais de construção, vestuário, móveis, serviços odontológicos e até viagens.
"A Lendico trabalha com modelos preditivos para oferecer alternativas ao cliente, com mais agilidade em relação aos bancos tradicionais e aos cartões de crédito, com toda segurança, pois por ser uma empresa europeia já adotamos a GDPR de proteção de dados, e agora estamos trabalhando na adequação da documentação para que ela seja mais auditável possível", explica.
"Com milhões de desbancarizados e boa parte da população brasileira sem acesso a cartão de crédito o boleto se fortalece como opção de acesso ao consumo, como gastos com a casa em reformas, mudança, pequenos reparos, troca de mobília, etc; investimentos em um novo negócio ou em um já em funcionamento; pagamento de cursos e eventos; viagens de férias e uso em saúde', finaliza Negrini.