Recentemente, em conversas sobre como planejar em um ambiente em que mudanças tecnológicas, disruptivas, surgem em velocidade cada vez maior, duas questões têm surgido com frequência: se os antigos planos estratégicos de 3-5 anos estão obsoletos, o que os substitui? As pessoas precisam buscar novas habilidades e se adaptar à nova realidade no ambiente de trabalho, mas que nova realidade é esta?
Senti-me motivado a tentar responder estes dois questionamentos. Vou começar por aquilo que tenho grande convicção: hoje, a única constante é a mudança, e a velocidade desta mudança está aumentando.
Os planos estratégicos de longo prazo se tornaram obsoletos e o ambiente de trabalho está mudando porque os obstáculos para criação e crescimento das empresas diminuíram fortemente. Dois dos elementos fundamentais para construção das empresas (Capital e Ativo) já não são mais um obstáculo à sua criação. Estratégias de crowdsourcing e crowdfunding vêm viabilizando o surgimento de novos produtos e empresas a custo muito baixo se comparado aos custos do passado.
O surgimento de empresas em que o principal ativo são informações a um custo zero prova que a propriedade não é necessariamente, portanto, a chave para o sucesso no futuro. Quanto o Waze paga para ter acesso aos dados de GPS em nossos celulares? Quanto o Facebook paga por nossas publicações que viabilizam a exploração de publicidade e outros serviços em sua plataforma? O Airbnb terminará o ano de 2016 como a maior empresa hoteleira do mundo sem possuir um imóvel. O Uber não possui frota de automóveis.
Outra característica destas empresas é manter boa parte de sua mão de obra temporária. Estas características somadas as tornam mais flexíveis, permitindo que se ajustem de forma incrivelmente rápida a novas tecnologias, reduzindo riscos. A presença física em um mercado já não é necessária para alcançar escala e volume. Estruturas fabris e infraestrutura de TI podem ser contratadas sob demanda facilitando e acelerando seu crescimento.
Estes são conceitos super atuais, amplamente difundidos em best-sellers como "Organizações Exponenciais" (Salim Ismail, Michael S. Malone e Yuri Van Geest) e "O Que É Meu É Seu: Como o Consumo Colaborativo Vai Mudar o Nosso Mundo" (Rachel Botsman e Roo Rogers).
Sem dúvida, um novo cenário que coloca uma pressão enorme sobre as empresas tradicionais que têm dificuldade para se reinventar e enfrentar novos concorrentes.
Tudo isto deve ser creditado a Revolução da Informação que se iniciou há 40 anos, mas que relativamente pouco trouxe de mudança se compararmos com o que está por vir. Movidos pelo crescimento do mercado de Internet das Coisas, estamos saltando de oito bilhões de dispositivos conectados à internet para algo como 50 bilhões, em 2020. Quantas empresas, como Waze, e novos aplicativos surgirão se beneficiando da explosão de dados resultante dos bilhões de sensores com novas e poderosas ferramentas de análise? Difícil projetar, mas bem razoável aceitar que o que hoje temos como referência de serviço e tecnologia poderá se tornar obsoleto rapidamente.
Como imagino que os executivos devam reagir a este cenário imprevisível? Acredito que as empresas precisam, inicialmente, responder claramente a duas perguntas: por que fazer este trabalho? E por que a organização existe?
As respostas devem definir o propósito da organização e suas aspirações. Suas aspirações devem conectar-se às necessidades e ambições de seus clientes e colaboradores. O foco do executivo deve estar dividido entre:
- olhar para o ambiente externo, para identificar os concorrentes disruptivos e como se beneficiar das novidades que eles apresentam;
- criar uma cultura corporativa que privilegie a análise de dados, experimentação constante e ciclos de planejamento menores (um ano). A capacidade de adaptação das empresas só existirá se elas focarem o futuro de seus serviços e produtos em informações para escalabilidade.
Quanto às habilidades que serão demandadas da força de trabalho, acredito que a busca será por pessoas que apresentem envolvimento, determinação, curiosidade, capacidade de (des) aprendizagem e adaptabilidade, INTUIÇÃO e INSTINTO.
Sim, intuição e instinto continuarão presentes nas decisões estratégicas a despeito do grande volume de dados e analises. O futuro continua sendo desconhecido apesar de tudo que possamos tentar prever e projetar!
Paulo Roberto Ferreira, executivo de tecnologia da informação e membro do G100 Brasil.
Bom dia!
O último parágrafo do Paulo Roberto Ferreira está correto. Este canal intuitivo será chave para decisões e estratégias.
Sendo mais científico (pois existe uma ciência que explica o fenômeno intuição):
A Intuição é o resultado de mais de dois bilhões de anos da evolução da vida no planeta Terra.
Foi necessário a vida evoluir até os nossos dias, para que o ser humano estivesse em condições de consciência desenvolvida o suficiente para trabalhar este canal. É o casamento da expansão da mente com a evolução orgânica que propiciou este canal. É um processo "Psíquico". Hoje o ser humano esta na fase "Consciência"= Razão e Análise, e caminha para a fase "Superconsciência"= Intuição e Síntese (genialidade). Perdoem, mas o assunto cientificamente é complexo e demandaria muito espaço neste comentário.
A Intuição é uma ferramenta inevitável para o futuro, a civilização caminha para isso. Hoje devido a evolução descrita, é possível verificar em maior escala este fenômeno. Este canal será vital para todas as áreas, inclusive a profissional. No caso especifico da Ciência oficial, esta ciência caminha para um beco sem saída utilizando somente tecnologias, e o método puramente racional. Somente a Intuição poderá dar respostas as complexidades dos fenômenos que virão. Explicar um universo Tridimensional ou espacial é mais fácil, mas explicar os fenômenos quando estes se tornam conceituais, aí somente com uma visão direta do fenômeno, isto só é possível utilizando a intuição (esta atua fora do Tempo e do Espaço.
Sou uma pessoa intuitiva desde a juventude e pesquiso o assunto há 30 anos. Assim sou o pesquisador e o objeto de pesquisa. Possuo vários casos pessoais importantes (Aprovação de projetos na área automotiva, e-mail recebido de Barack Obama, salvou minha vida, tomada de decisões entre outros) atestando a importância da intuição na nossa vida. Publiquei dois livros sobre o assunto, sendo um deles o "Curso Multiplicando a Genialidade" (O gênio percebe o novo via processo intuitivo, mesmo sem ter consciência disto, assim como os profetas do passado viam situações que iriam acontecer). Caso queiram mais informações entrem neste link: http://bit.ly/CMGenialidade
Para poder explicar o fenômeno intuitivo, eu tive que reescrever a historia da construção do universo baseado em outra importante obra escrita totalmente por um processo intuitivo.
No mundo corporativo, devido a velocidade das mudanças e instabilidades do mundo, a visão intuitiva será cada vez mais requisitada.
Se você leitor, ainda não se deu conta da importância do assunto "Intuição", lamento dizer; você ficará para trás nas mais diversas áreas (Profissional, Empresarial, Empreendedorismo, Estudantil e nas Pesquisas).
Para se ter uma ideia:
Assunto, Número de buscas e Geração de valores referente ao assunto.
Brasil Estados Unidos
Assunto Números Dólares ($) Números Dólares ($)
– Intuição 12100 866.17 74000 23,403.17
– Intuitivo 4400 0 90500 385,412.35
O Brasil está atrasado neste assunto, apesar de ter o povo mais capacitado psiquicamente para trabalhar este canal intuitivo.
Caso queiram mais informações eu posso ajudar, entrem neste link: http://bit.ly/CMGenialidade
Estarei à disposição para maiores detalhes.
Sergio Antonio Meneghetti – Brasil
Químico, Escritor, Poeta, Filósofo e Pesquisador da Intuição.
Embaixador Universal da Paz – França – Genebra – Suíça – Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix
Autor de 14 obras.