Investimento em tecnologia é a chave para o desenvolvimento da América Latina

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Segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a atividade econômica na região aumentará 1,2% em 2017 e 2,2% em 2018 (a maior taxa observada desde 2013). A organização também destaca que, "neste contexto, o aumento do investimento público e privado é essencial, bem como a incorporação de tecnologia e conhecimento".

Com base neste cenário positivo, em que surgem muitas oportunidades de desenvolvimento, estou convencido de que são necessários serviços para suprir as necessidades tecnológicas da região e apoiar empresas e indústrias para que possam maximizar seu potencial de crescimento.

Para entender um pouco o contexto das tecnologias na América Latina, é importante explicar que nos, anos 80, 90 e início dos anos 2000, empresas como DEC, HPE e Oracle/Sun tiveram êxito ao implementar máquinas VAX, Alpha, HP3000 e SPARC em vários setores, como operadoras governamentais, educacionais, comerciais, financeiras, de petróleo e de comunicação. Esses sistemas ainda são utilizados hoje, porém, devido ao tempo de vida útil, precisam ser atualizados e modernizados para preservar o investimento nas aplicações.

A emulação e a virtualização são tecnologias disruptivas, capazes de oferecer às empresas inúmeros benefícios. Dentre eles, a segurança de suas informações, o aumento da produtividade, a redução dos custos de energia em até 90% e do espaço necessário para hospedar seus sistemas legados em até 85%. Na maioria dos casos, as empresas são capazes de cobrir o investimento com as economias geradas por não ter que manter seu hardware legado, podendo chegar a uma redução nos custos de manutenção anual de até 90%.

Também é importante destacar que atrasar a emulação do hardware legado para sistemas modernos pode ser arriscado e mais caro a longo prazo. Segundo um estudo realizado pela IDC no segmento Fortune1000, o impacto dessas falhas não planejadas pode representar custos de até 2 milhões de dólares por ano. Uma das chaves para gerenciar o risco, portanto, é simplesmente planejar o futuro: antecipar os pontos fracos do hardware legado e tomar medidas para reduzir o impacto no negócio.

Robert Ruiz,  diretor geral da Stromasys.

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