Líderes empresariais se julgam incapazes de aproveitar benefícios da inteligência artificial

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O Techtonic States, estudo global da BDO, traz uma série de dados e insights de como as empresas encaram as mudanças tecnológicas. A pesquisa prevê quatro mundos distintos em 2026 e as implicações que eles têm para as organizações hoje. Entre os líderesm empresariais consultados, 84% afirmam que a sua organização só sobreviverá se acelerar significativamente a sua inovação tecnológica.

Outro dado trazido pelo estudo é que 75% dos líderes acredita que a falta de conhecimentos técnicos é o maior risco para o crescimento da sua organização. Adicionalmente, 86% disseram que a incapacidade de aproveitar os benefícios da tecnologia (incluindo IA) e dos dados é um risco que impactaria sua organização nos próximos três anos.

O estudo é baseado em uma combinação de planejamento de cenários e pesquisa de opinião entre mais de 500 líderes empresariais. Em cada um destes quatro cenários, a tecnologia avançada surge como a força motriz, permitindo às organizações aproveitar oportunidades, mitigar riscos e aumentar a sua resiliência.

"As mudanças estão cada vez mais rápidas e, para conseguir tirar vantagens, é preciso estar atento aos benefícios e riscos que as novas tecnologias trazem. Acreditamos que, aqueles que embarcarem nas mudanças, especialmente empresas com cultura aberta a novas tecnologias, irão se beneficiar no médio e longo prazo", afirma Toni Hebert sócio líder da BDO na área de Solutions.

O estudo também perguntou quais são as estratégias das organizações nos próximos 12 meses para obter vantagens competitivas. A número um entre as respostas foi a adoção de Inteligência Artificial e outras soluções digitais. Em seguida vem as soluções baseadas em dados; foco em produtos de maior valor e automação de tarefas.

Ric Opal, líder global da BDO Digital e um dos responsáveis pelo estudo, acredita que os próximos três anos prometem recompensas para aqueles que aceitam as mudanças e navegam com habilidade em novas tecnologias. "Construir parcerias com consultorias que compreendem esta sobreposição permite uma abordagem com muito mais probabilidade de produzir resultados significativos", destaca Ric Opal.

Opal explica que o objetivo do relatório BDO não é prever o futuro. A ideia é capacitar os líderes empresariais para serem arquitetos proativos dos seus destinos. "Num mundo onde o ritmo da mudança é implacável, a capacidade de planear múltiplos futuros plausíveis é um imperativo estratégico e que, ao abraçar a tecnologia, podemos preparar as nossas organizações para o futuro e evitar grandes falhas", ressalta.

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