A Tivit vive um processo de intensa expansão dos seus negócios no Brasil, mas não quer ficar presa ao mercado local. Nos próximos quatro meses, a empresa espera já ter desenhado o seu projeto de internacionalização, que visa a oferta de serviços de terceirização nos Estados Unidos e na Europa.
?Em 2005 promovemos a fusão da Proceda e da Optiglobe, criando a Tivit, agora partiremos para o mercado externo?, dita Edson Ferreira Leite, presidente da empresa pertencente ao Grupo Votorantin, e que vem promovendo crescimentos de 30% ao ano, desde 2002.
Segundo ele, o objetivo da companhia é manter esta média de crescimento no mercado interno focando a base de clientes, e oferecendo um portfólio de serviços cada vez mais amplo. ?Estamos no caminho do full outsourcing?, diz, ao ressaltar que o foco da empresa são as 500 maiores companhias do mercado brasileiro.
Mas além da rápida expansão interna, a Tivit caminha para o mercado internacional, com uma oferta de offshore para os Estados Unidos e a Europa, que deve ter o seu perfil desenhado nos próximos três ou quatro meses, especialmente para a indústria financeira.
Dentre as possibilidades de oferta no mercado externo estão o desenvolvimento de aplicativos (fábrica de software), os serviços de infra-estrutura e a parte BPO (terceirização de processos, como call center). ?Temos também a Telefutura, uma empresa de call center do Grupo Votorantim, que faz parte do portfólio da Tivit?, aponta Leite.
Na área financeira, ele lista como clientes referência a recém-conquistada Fidelity, processadora de cartões de crédito, a Visanet, a financeira HSBC Losango, e os bancos Votorantim, Bradesco e o ABN Home Bank.
Outras indústrias, segundo Leite, é a de manufatura, onde Votorantim é um dos maiores, além da área de serviços e mídia.
A Tivit tem mais de 100 mil usuários conectados às soluções. Também atua na área de consultoria e integração de sistemas, abaixo da qual está fábrica de software (hoje com mais de 20 clientes) e oferece serviços de impressão centralizada.