Desde março do ano passado, os 14 mil alunos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) passaram a depender de aulas online. A mesma realidade se impôs aos 4,5 mil professores e profissionais administrativos da PUCRS. Além de unidades de ensino, o Campus conta com centros médicos reconhecidos nacionalmente, como o Hospital São Lucas e o Instituto do Cérebro (InsCer).
Nos últimos meses, os usuários vivenciam um contexto híbrido, em que a atividade é realizada em parte de forma remota, em parte nos ambientes físicos da PUCRS. Essa configuração aumentou ainda mais a demanda por serviços de monitoração do ambiente digital desta universidade, responsável por atender acessos locais e remotos. Por trás de aulas, laboratórios, serviços de saúde e atividades administrativas pulsa 24×7 um ambiente digital que conta com 350 servidores e centenas de aplicações.
Empenhada em garantir a disponibilidade dos serviços digitais desse universo, a equipe de infraestrutura de tecnologia da PUCRS trabalhou, a princípio, com uma plataforma de monitoração que exigia o desenvolvimento interno de sensores para medir o comportamento de componentes de rede, equipamentos e sistemas. Isso atrasava o cronograma, diminuindo a agilidade necessária para suportar os processos da PUCRS. Esse desafio foi vencido com a adoção do PRTG Network Monitor, da Paessler, com suporte da integradora Eleven, um parceiro de negócios da Paessler. Hoje, a universidade conta com disponibilidade da rede, dispositivos e aplicações próxima a 100%.
Além dos 350 servidores, a área de infraestrutura da PUCRS é responsável por mais de 900 pontos de acesso, 350 switches, 20 bancos de dados e dois datacenters. A plataforma da Paessler monitora, por exemplo, volume de CO2, temperatura, umidade, ar-condicionado e fechamento de portas dos datacenters. A flexibilidade do PRTG permite que a plataforma monitore até mesmo as catracas de entrada e saída de estudantes do campus, além de aplicações de ensino remoto.
Gestão proativa de recursos digitais
O PRTG implantado no campus monitora 7,5 mil sensores, analisa o uso dos endereços IP e prevê a necessidade de ampliação ou remanejamento de equipamentos, permitindo que a área de infraestrutura atue de forma proativa. No caso da gestão dos endereços IP, o PRTG tem uma função crítica. "O planejamento e uso efetivo de endereços IP em cada área garante o funcionamento da rede que dá acesso a alunos, professores e funcionários", destaca Gelson do Amaral, coordenador de segurança e infraestrutura da PUCRS. Este sensor PRTG, em especial, foi desenvolvido pela Eleven para a universidade.
Dentro da PUCRS milhares de sensores atuam em várias frentes, produzindo uma visão em tempo real do status de diversos recursos. O PRTG monitora, por exemplo, o uso de espaço em disco, algo vital para que o processamento no campus flua sem sobressaltos.
Visibilidade da rede
O sistema acompanha o histórico do consumo que os usuários fazem dos equipamentos e, com esses dados, é possível prever o crescimento do parque, com tempo para alocar investimentos e alterar serviços, sem parada na operação.
O PRTG, da Paessler, é um console de gerenciamento que centraliza as informações sobre todo o ambiente digital da PUCRS.
A visualização da rede e dos sensores por meio de dashboards permite redirecionar equipamentos e recursos de uma área de baixo consumo para suprir outra. A PUCRS realizou PoCs com diversas plataformas de mercado e optou pelo PRTG por exigir menos desenvolvimento interno, entregando recursos de monitoramento adequados às necessidades da universidade. O uso da ferramenta foi evoluindo, começando com o monitoramento básico e gradativamente alcançando todo o parque.