A Apple tomou mais uma medida para se tornar independente do Google dentro de seu sistema operacional iOS. De acordo com a nota enviada ao blog All Things Digital, a fabricante do iPhone anunciou que não incluirá o aplicativo do site de vídeos na atualização de seu sistema operacional, iOS 6.
Os usuários que quiserem assistir ao conteúdo do YouTube ainda poderão fazê-lo, porém terão que utilizar o navegador do aparelho. Segundo a fabricante, o Google está trabalhando em uma versão própria do aplicativo para iPhone, iPad e iPod Touch.
A Apple já havia removido de seu sistema o Google Maps após acordo com a holandesa Tom Tom para o fornecimento de mapas para o iPhone, além de ter retirado a caixa de busca do Google de sua lista de aplicativos. Essas decisões são reflexo da concorrência entre as companhias, já que o Google é o desenvolvedor do sistema operacional Android, principal rival do iOS.
Por outro lado, a ausência do aplicativo nativo da Apple para o YouTube também pode ser tida como favorável ao Google. Isso porque ele não trazia anúncios, principal fonte de renda. Logo, uma imensa audiência em dispositivos móveis era perdida para o conteúdo publicitário – já que tanto o iPad como o iPhone figuram nas primeiras colocações de rankings de market share de seus respectivos mercados.
Negociação
Segundo rumores surgidos no sábado, 4, a Apple estaria negociando a compra do The Fancy, site de comércio eletrônico social concorrente ao Pinterest, apoiado pelos co-fundadores do Twitter e Facebook. As informações são do Business Insider, que não revela detalhes sobre o valor da transação.
De acordo com a publicação, o objetivo da Apple é garantir um lugar de destaque no mercado de social commerce, aproveitando sua base de 400 milhões de usuários com cartão de crédito associado à sua conta para outras áreas de comércio.
Com apenas 20 funcionários e dois anos de existência, o site The Fancy possui escritórios em Nova York. Recentemente, a empresa lançou um sistema que dá aos usuários a possibilidade de ganhar uma percentagem das vendas que as suas listas de interesses gerem.
Procurados pelo site, nenhuma das empresas quis comentar o possível acordo.