A Politec vai canalizar energias para expandir a operação no mercado externo e acelerar o seu processo de internacionalização. A maior prestadora de serviços de TI brasileira aposta suas fichas em dois grandes mercados: Estados Unidos, onde foi sua primeira parada; e Ásia, com entrada no Japão e China.
?Crescemos razoavelmente no mercado interno e agora para manter o nosso ritmo de expansão temos que extrapolar as fronteiras do Brasil?, diz Hélio Santos de Oliveira, presidente da Politec. Ele avalia que o mercado doméstico tem limitações, enquanto o internacional está abrindo uma janela de oportunidade para companhia, que tem que ser aproveitada para acelerar o seu processo de globalização.
Para entrar nesses mercados, a estratégia da brasileira é formar parcerias com empresas locais que conhecem seus países de origem. Exemplo disso foi a joint venture formada com a Neusoft, com quem a Politec está instalando uma fábrica de software na China.
Oliveira menciona também atuação da empresa no Japão, onde a companhia conquistou um contrato com a Mitsubishi e formou parceria com a fabricante gigante para colocar no ar um centro de monitoramento com funcionamento 24 horas. ?Teremos 20 técnicos contratados no Brasil com domínio da língua japonesa para monitorar serviços no Japão", diz o executivo.
A empresa está negociando uma parceria com uma empresa indiana e traçou um plano para reforçar sua operação nos EUA, Europa e em outros países da América Latina.
Para se consolidar nesses mercados, a empresa está fazendo investimentos internos em novos sistemas informatizados e em governança corporativa. Faz parte do processo a transformação da companhia em uma sociedade anônima de capital fechado.
"Uma empresa Ltda não é bem vista no mercado internacional", diz Oliveira que espera que até o final de 2008 a Politec esteja operando como uma S/A.